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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reforçou nesta quinta-feira, 28, seu apelo para uma anistia e negou as acusações imputadas a ele pelo relatório da Polícia Federal (PF). O documento o coloca, junto com outras 36 pessoas, como responsável por um tramar um golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e se manter no poder.
Em entrevista à Revista Oeste, Bolsonaro afirmou que apenas um perdão aos excessos que resultou na intentona golpista de 8 de janeiro pode pacificar o País, comparando o momento com a promulgação da Lei de Anistia, durante a ditadura militar, em 1979.
“Para nós pacificarmos o Brasil, alguém tem que ceder. Quem tem que ceder? O senhor Alexandre de Moraes. A anistia, em 1979: eu não era deputado, foi anistiada gente que matou, que soltou bomba, que sequestrou, que roubou, que sequestrou avião, e ‘vamos pacificar, zera o jogo daqui para frente’. Agora, se tivesse uma palavra do Lula ou do Alexandre de Moraes no tocante à anistia, estava tudo resolvido. Não querem pacificar? Pacifica”, afirmou o ex-presidente, que seguiu: “Eu apelo aos ministros do Supremo Tribunal Federal, eu apelo. Por favor, repensem, vamos partir para uma anistia, vai ser pacificado”, concluiu.
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