terça-feira, 30 de abril de 2024

Estes são os primeiros sinais de um infarto

 Catraca Livre

Dor no peito é um dos primeiros sinais de infarto© MStudioImages/istock

Reconhecer os primeiros sinais de um infarto é fundamental para buscar ajuda médica imediata e salvar vidas.

Um infarto, também conhecido como ataque cardíaco, pode ocorrer de repente e sem aviso prévio, mas entender os sinais de alerta pode ser a diferença entre vida e morte.

Falta de ar também pode ser sinal de infarto© Fornecido por Catraca Livre

Sintomas iniciais comuns que podem indicar um infarto

Dor no peito ou desconforto

O sinal mais característico de um infarto é uma dor intensa, pressão ou desconforto no peito que pode durar vários minutos ou ir e vir.

Essa dor no peito pode variar de intensidade e ser descrita de diferentes maneiras.

Alguns descrevem a sensação como uma pressão intensa no peito, enquanto outros a descrevem como uma sensação de aperto, queimação ou peso.

Créditos: MStudioImages/istock

Desconforto em outras partes do corpo

Além da dor no peito, um infarto também pode causar desconforto em outras áreas do corpo, como os braços (especialmente o esquerdo), ombros, pescoço, mandíbula ou costas.

Esse desconforto pode se espalhar a partir do peito e não desaparecer com repouso.

A dor pode variar de leve a grave e pode se manifestar como uma sensação de aperto, pressão, queimação ou peso nessas áreas.

É importante estar ciente de que, em alguns casos, o desconforto em outras partes do corpo pode ser o único sintoma de um infarto, especialmente em mulheres e idosos.

Falta de ar

Sentir falta de ar, especialmente se ocorrer repentinamente e sem uma causa óbvia, pode ser um sinal de alerta de um infarto iminente. Isso pode ser acompanhado por sudorese fria, náusea ou tontura.

O que ocorre é que, durante um infarto, a obstrução de uma ou mais artérias coronárias pode comprometer o fluxo sanguíneo para o coração e, assim, levar à diminuição do suprimento de oxigênio para o coração.

A falta de oxigênio pode resultar em dificuldade respiratória, uma sensação de falta de ar ou respiração superficial e rápida.

Créditos: Staras/istock

No entanto, é importante estar ciente de que a falta de ar também pode ser um sintoma de outras condições médicas, como problemas pulmonares, ansiedade ou ataques de pânico.

Mas quando ocorre junto com outros sintomas de infarto, especialmente em pessoas com fatores de risco cardiovasculares, é crucial procurar ajuda médica imediatamente.

Palpitações cardíacas

Um batimento cardíaco rápido, irregular ou forte pode ser um sintoma precoce de um infarto. Isso pode ocorrer antes, durante ou após a dor no peito.

Geralmente, as palpitações ocorrem em conjunto com outros sinais de alerta.

O que provoca este ritmo anormal de batimentos é a falta de oxigênio decorrente a obstrução das artérias coronárias.

Às vezes, as pessoas sentem essas palpitações cardíacas como uma sensação de batimento cardíaco rápido, irregular ou forte.

Essas sensações podem ocorrer no peito, na garganta ou até mesmo nos ouvidos.

No entanto, é importante notar que as palpitações cardíacas também podem ocorrer por uma variedade de outras razões, como estresse, ansiedade, exercício físico intenso, consumo de cafeína ou outros estimulantes, entre outros.

Náusea ou indigestão

Algumas pessoas experimentam sintomas gastrointestinais, como náusea, vômito, indigestão ou desconforto abdominal, durante um infarto.

Esses sintomas podem ser facilmente confundidos com problemas digestivos, mas não devem ser ignorados.

Embora náusea e indigestão sejam sintomas mais comuns em casos de infarto em mulheres, idosos e pessoas com diabetes, elas também podem ocorrer em outras populações.

O que leva uma pessoa a ter um infarto?

Primeiramente, é importante destacar que a principal causa de um infarto é a doença arterial coronariana.

Nessa doença,  as artérias que fornecem oxigênio e nutrientes ao coração ficam obstruídas devido ao acúmulo de placas de gordura, colesterol e outras substâncias.

Essa obstrução reduz o fluxo sanguíneo para o coração, o que pode resultar em danos ao músculo cardíaco e, consequentemente, em um infarto.

Além disso, fatores de risco como hipertensão arterial, diabetes, colesterol elevado e tabagismo podem aumentar as chances de doença arterial coronariana e, consequentemente, de ter um infarto.

Outros fatores de estilo de vida também desempenham um papel importante no desenvolvimento de um infarto.

Por exemplo, uma dieta rica em gorduras saturadas, açúcares refinados e alimentos processados pode aumentar o risco de obesidade, diabetes e doenças cardíacas.

Além disso, o sedentarismo e a falta de atividade física regular podem contribuir para o ganho de peso, aumento da pressão arterial e níveis elevados de colesterol, todos fatores de risco para um infarto.

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