sábado, 1 de junho de 2024

Mãe de Djidja Cardoso acreditava que a filha iria “ressuscitar” Mãe e irmão da ex-sinhazinha do Boi Garantido foram presos

Monique Mello - 01/06/2024 21h56 | atualizado em 01/06/2024 22h05

Djidja Cardoso Foto: Reprodução/Instagram

A mãe da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, encontrada morta na última terça-feira (28), estaria esperando pela ressuscitação da filha. É o que mostra um áudio atribuído a ela, que viralizou nas redes sociais.

A gravação é um suposto diálogo entre Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja, e sua irmã, Cleomar.

– Ô Cleomar, eu não vou ser a próxima coisíssima nenhuma, entendeu? O corpo não morre. Só não teriam que levar minha filha pra abrirem ela. Mas não importa. Abriram a Fátima cheia de tumor e ela tá contando testemunho aí pra todo mundo lá em Parintins, entendeu? Quando não é a hora, não morre. E a DjiDja vai voltar, sim, basta orar – revela o áudio vazado.

– Quando passarem os efeitos dos psicodélicos que ela tomou, porque eu não sei o que ela fez no quarto sozinha, sei lá, eu não dormia com ela. O Bruno (ex-namorado de DjiDja) estava aqui justamente pra tirar ela disso, porque ela estava tentando parar, a gente tava tentando limpar ela, entendeu? Diminuir… Mas eu não sei o que aconteceu… – continuou.

Cleusimar e Ademar Cardoso, irmão de Djidja, foram presos na última quinta (30), acusados de liderar a seita religiosa Pai, Mãe, Vida. Os investigadores indicaram que eles eram responsáveis por fornecer e distribuir a substância ketamina, além de incentivar e promover o uso da droga de forma recreativa.

Ademar fazia uso de um livro chamado Cartas para Cristo. A publicação servia como um manual.

A polícia realizou, nesta sexta (31), uma operação no salão de beleza Belle Femme. Foram apreendidos frascos de ketamina, um anestésico de uso humano e veterinário que se tornou uma droga ilícita na década de 80.

Os investigadores apuram se há relação entre a morte de Djidja e a seita. O irmão dela também é investigado por suspeita de estupro e tráfico de drogas.

Funcionários do salão de beleza também foram alvos da operação: Verônica da Costa Seixas (gerente); Marlisson Vasconcelos Dantas (cabeleireiro); e Claudiele Santos da Silva (maquiadora).

A causa da morte de Djidja ainda não foi revelada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário