O governo registrou rombo de R$ 75,1 bilhões nas contas públicas no acumulado de janeiro a outubro de 2023 em valores nominais. O resultado é o pior desde 2017 ao seguir o mesmo critério, quando houve deficit de R$ 104,5 bilhões.
Ao considerar o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o rombo é de R$ 74,6 bilhões no acumulado de janeiro a outubro deste ano. É o pior saldo desde 2019, quando atingiu deficit de R$ 81,9 bilhões.
Os dados são do Tesouro Nacional. Eis a íntegra da apresentação (PDF – 997 kB).
Eis a trajetória do resultado primário de janeiro a outubro de 2023:
O governo, no entanto, piorou a projeção para o resultado primário deste ano. O rombo estimado para 2023 passou de R$ 141,4 bilhões (1,3% do PIB) em setembro para R$ 177,4 bilhões em novembro (1,7% do PIB).
A secretária adjunta do Tesouro, Viviane Varga, disse nesta 3ª (28.nov) não ver “dinâmica explosiva” na trajetória das contas públicas. Em entrevista a jornalistas, ela afirmou que a nova regra fiscal “aponta” para uma “trajetória de estabilização”.
SUPERAVIT EM OUTUBRO
O governo federal registrou superavit de R$ 18,3 bilhões em outubro de 2023. O resultado é inferior ao obtido no mês em 2022 e em 2021, quando houve saldo positivo de R$ 32,1 bilhões e R$ 31,8 bilhões, respectivamente, em termos reais –quando considera o IPCA.
Viviane Varga afirmou que o resultado foi “acima do esperado” pelo mercado financeiro. As projeções obtidas pelo Poder360 variavam de superavit de R$ 11,9 bilhões a R$ 18,3 bilhões.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou na terça-feira (28) uma revisão nas tarifas da Equatorial Piauí com efeito médio para o consumidor de 14,7%. O reajuste começa a valer em 2 de dezembro deste ano.
Segundo a Aneel, a distribuidora atende cerca de 1,5 milhão de unidades consumidoras nos 224 municípios piauienses. Levando em consideração os valores da baixa e alta tensão, o valor o do efeito médio para o consumidor ficou em 14,7%.
Em nota, a Equatorial Piauí afirmou que inicia no sábado a revisão. "É importante destacar que, nesta revisão tarifária, o efeito médio a ser percebido pelo consumidor será de 14,70%. A Revisão Tarifária Periódica é um instrumento previsto nos contratos de concessão das distribuidoras de energia elétrica do país e ocorre anualmente no setor elétrico. Este processo é conduzido pela ANEEL para manter atualizado o valor das tarifas, frente a variação da inflação e do custo da energia. A tarifa reajustada da Equatorial Piauí passará a vigorar de 02 de dezembro de 2023 a 01 de dezembro de 2024", afirmou.
A revisão tarifária ficou em:
16,07% para baixa tensão, que engloba classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).
9,22% para quem se enquadra no efeito médio de alta tensão que se refere as classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV).
A Aneel afirmou que os custos relacionados à atividade de distribuição e encargos setoriais impactaram o processo tarifário, e destacou que o assunto foi amplamente discutido, por meio da Consulta Pública nº 029/2023, que recebeu contribuições entre 30 de agosto de 13 de outubro, e também foi tema de uma sessão presencial em 14 de setembro, na capital do estado.
Além da revisão das tarifas, foram definidos os correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) da distribuidora, para o período de 2024 a 2028.
Confira a nota da Equatorial na íntegra:
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou nesta terça-feira (28) o Revisão Tarifária Periódica para a Equatorial Piauí, que passará a vigorar a partir de sábado, dia 02/12/2023, para mais de 1,5 milhões de unidades consumidoras localizadas no estado do Piauí.
É importante destacar que, nesta revisão tarifária, o efeito médio a ser percebido pelo consumidor será de 14,70%.
A Revisão Tarifária Periódica é um instrumento previsto nos contratos de concessão das distribuidoras de energia elétrica do país e ocorre anualmente no setor elétrico. Este processo é conduzido pela ANEEL para manter atualizado o valor das tarifas, frente a variação da inflação e do custo da energia. A tarifa reajustada da Equatorial Piauí passará a vigorar de 02 de dezembro de 2023 a 01 de dezembro de 2024.
Um total de 3.323 aparelhos celulares com restrição de roubo foram recuperados no Piauí entre janeiro e novembro de 2023, é o que mostram os dados divulgados pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-PI) nesta quarta-feira (29).
De acordo com as informações levantadas pela Gerência de Análise Criminal e Estatística da SSP-PI, esse número representa um aumento de 158,60% em relação aos 1.285 celulares roubados recuperados durante todo o ano passado.
“O roubo e furto de celulares fomenta uma série de outros crimes, como o latrocínio. Desde o início da nossa gestão colocamos como meta inverter este cenário, identificando e punindo quem compra e vende esses aparelhos. Mais de duas mil vítimas já tiveram seus celulares restituídos”, explicou o secretário de Segurança, Chico Lucas.
Desde o começo do ano, a SSP-PI vem realizando uma série de operação contra o comércio de celulares com restrição de roubo e furto, além de intimar proprietários de aparelhos nessa situação.
A equipe do River confirmou mais dois nomes para o elenco 2024. O último contratado é o volante Guilherme Escuro, ex-Afogados de Ingazeira (PE) e o zagueiro André Penalva, que chega para 2ª passagem no clube. O River se apresenta no dia 11 de dezembro e o primeiro compromisso no Campeonato Piauiense 2024 será dia 13 de janeiro quando encara o Picos.
Guilherme Escuro, 29 anos, tem passagens recentes por: Afogados, Campinense (PB), Flamengo de Arcoverde (PE) e Juazeirense (BA) o atleta tem uma vasta passagem por clubes nordestinos e no último ano, 2022, esteve também no futebol da índia e chega para sua primeira passagem no Piauí.
Já o zagueiro André Penalva, defendeu o clube em 2020. O defensor de 28 anos, esteve ao longo desse ano no Sergipe, Nacional de Patos (PB) e Imperatriz. Antes disso, passou por Icasa, Itabaiana e rápida passagem pelo futebol do Bahrein.
O River renovou contrato com oito atletas que fizeram parte do time campeão estadual desse ano e apostou em contratações feitas diretamente pelo diretor de futebol -Miguel Junior junto as indicações do comandante Fabiano Soares, nome que será apresentado ao futebol piauiense em 2024.
O Galo Carijó inicia a parte de exames médicos com os atletas nos dias 9 e 10 e no dia 11 de dezembro se apresenta oficialmente. O River tem Piauiense, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série D do Brasileiro no calendário que irá marcar seu retorno as competições nacionais após quatro temporadas.
Uma idosa de 90 anos foi encontrada viva dentro do necrotério do Hospital Regional de São José, na Grande Florianópolis, após ter sido declarada morta pela unidade de saúde. A vítima deu entrada no local na sexta-feira (24), teve o atestado de morte emitido na noite sábado (25). Após o incidente, ela chegou a ser levada novamente para um quarto, mas morreu na segunda (27).
A situação foi descoberta depois que o funcionário de um crematório da região, que foi até o local recolher o corpo da idosa para os procedimentos de despedida, verificar que Norma Silveira da Silva ainda respirava e estava com a pele quente. Ela foi encontrada dentro de um saco, conforme o relato da família.
Procurada pelog1, a direção do hospital informou que a mulher estava em tratamento paliativo e que foi aberto um processo de sindicância para apurar as responsabilidades. O Comitê de Ética Médica e a Comissão de óbito também foram acionados.
Dois atestados de óbito foram feitos para a mulher e compartilhados com a reportagem. O primeiro, na noite de sábado, às 23h40, quando a idosa foi levada para o necrotério. Já o segundo, emitido na madrugada de segunda, às 4h50 (imagens abaixo).
Segundo Jéssica Martins Silvi Pereira, que era amiga de Norma e a acompanhou no hospital, a família irá processar o hospital. "É um descaso que eu não desejo para ninguém", disse.
Og1questionou a Secretaria de Estado de Saúde (SES) sobre a causa da morte, mas não houve resposta. Conforme Jéssica, até o momento a família não tem detalhes sobre o que motivou a morte. A idosa foi cremada na segunda.
A idosa deu entrada no hospital na sexta desacordada. Jéssica conta que Norma tinha um problema no fígado e já havia sido atendida no Hospital Regional em outubro.
Na noite de sábado, por volta das 23h40, segundo a mulher, os médicos acionaram a família e informaram que ela havia morrido e o corpo tinha sido levado ao necrotério.
A família, então, fez o procedimento para a liberação do corpo e entrou em contato com a empresa para a cremação, que foi até a unidade de saúde iniciar o processo de despedida por volta da 1h30 de sábado. Nesse momento, o funcionário teria percebido que a mulher estava viva dentro de um saco:
"Quando ele abriu o saco ela estava respirando bem fraquinho. E, como ela não estava mais consciente, não conseguia pedir ajuda, ela tentava respirar e não conseguiu. Quer dizer, que das 23h40 até 1h30 da manhã ela ficou dentro do saco quase morrendo asfixiada", relatou Jéssica.
Já considerado um dos crimes mais brutais da história de Mato Grosso, a chacina de Sorriso ainda tem algumas peças faltando para sua total elucidação. Na tarde de segunda-feira, 27 de novembro, a perícia apontou que ainda não é certo dizer que Gilberto Rodrigues dos Anjos, o "Maníaco de Sorriso", agiu sozinho no assassinato de uma Cleci Cardoso e suas três filhas.
A declaração foi dada pelo perito Gledson Emiliano, da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), em entrevista à imprensa do município. Gledson explicou que Gilberto invadiu a casa pela janela na madrugada da última sexta-feira, 24, para o sábado. Segundo o perito, foram encontradas pegadas de chinelos e de pés descalços, que ainda precisam ser analisadas.
"A gente não conseguiu, a princípio, achar um indício que vá confirmar a participação de outras pessoas, mas não é descartável. Então, assim, tem que fazer uma análise mais minuciosa sobre as medidas das marcas de pés descalços com as de chinelo. Fazer essa análise de compatibilidade com as vítimas e com a questão da marca do chinelo para que a gente consiga fazer uma estimativa e verificar se a gente elimina ou não essa hipótese de ter uma segunda pessoa envolvida", disse Gledson.
O assassino já possui passagens por crimes como estupro, latrocínio e tentativa de homicídio. Ele foi preso em uma obra ao lado da cena do crime. Devido ao risco de revolta da população, o criminoso foi transferido para um presídio em Sinop no mesmo dia.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, não foi indicado pelo presidente Lula da Silva para o Supremo Tribunal Federal (STF) por seu notório saber jurídico, e sim por seu notório saber político. A nomeação de Dino escancara que, para Lula, assim como para Jair Bolsonaro antes dele, o STF se transformou de vez em uma arena política.
Dino deixou a magistratura em 2007 para mergulhar na vida política. Por isso, não se conhecem muito bem suas qualidades como juiz, mas todos estão plenamente cientes de seus dotes políticos, e é em razão deles que o ministro ganhou a corrida por uma vaga no Supremo. Ex-deputado, ex-senador e ex-governador do Maranhão, Dino transformou o Ministério da Justiça em ribalta. Em vez de demonstrar a necessária discrição de quem era responsável por zelar pela defesa da ordem jurídica, dos direitos políticos e das garantias constitucionais, Dino ganhou os holofotes ao fustigar adversários e fazer prejulgamentos sobre casos envolvendo bolsonaristas e o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro. Com isso, perdeu capital moral, mas ganhou o coração de Lula.
Mas não é só a Lula que interessa o ingresso de Dino no STF. Consta que os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes fizeram gestões por seu nome e também pelo nome do indicado por Lula para a Procuradoria-Geral da República, o subprocurador-geral Paulo Gonet. Não é novidade que ministros do STF se empenhem em emplacar nomes de sua confiança para vagas na Corte, mas poucas vezes se viu algo tão explícito. Articula-se à luz do dia a formação de uma tropa de choque.
Nada disso parece ter qualquer parentesco com o melhor interesse público. Já passou da hora de o STF voltar ao leito da normalidade institucional, afastando-se dos embates políticos. Com Dino, contudo, o que se descortina é o exato oposto do necessário esforço de autocontenção do Supremo.
O STF tem o dever de se reconciliar com a parcela da sociedade brasileira – que está longe de ser composta apenas por bolsonaristas e outros radicais – que tem visto com desconfiança a atuação da Corte, exatamente porque várias de suas decisões não raro são vistas como enviesadas. Não são receios infundados. Ministros do STF têm se deixado influenciar pelos voláteis humores da política, quando não os influenciam. Avalizam inquéritos eivados de questionamentos, relativizam direitos e atropelam garantias em nome da salvação da democracia. Reconheça-se que em certo momento o Supremo acertou ao esticar excepcionalmente os limites de sua atuação, pois o País viveu uma ameaça real de ruptura, mas esse momento já passou.
O problema é que parte do Supremo parece ter tomado gosto pela política, e não por acaso o Congresso começa a reagir a esse entendimento elástico sobre o papel da Corte na ordenação institucional brasileira.
É nesse contexto que deve ser lida a indicação de Flavio Dino ao STF. Como ministro da Justiça, Dino demonstrou imensa disposição para o embate. Em vez de submeter a política ao Direito, que era sua função no Ministério, fez o exato inverso. Em nenhum momento Dino atuou para demonstrar que as instituições de Estado estavam a salvo das virulentas disputas políticas das quais participava, quase sempre de forma ruidosa.
Recorde-se, por exemplo, que Dino não teve dificuldades para considerar que a suposta agressão de bolsonaristas à família do ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma poderia ser enquadrada como crime contra o Estado Democrático de Direito, numa flagrante distorção do espírito da Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito. Ainda sobre esse caso, Dino chegou a declarar que a diligência de busca e apreensão na casa daqueles bolsonaristas, claramente desproporcional, estava plenamente justificada “pelos indícios de crimes já perpetrados” – conclusão à qual ele não poderia chegar dado o fato de que o inquérito não está concluído e corre em sigilo.
Ao apelar para interpretações heterodoxas da lei e da Constituição e atropelar o papel institucional do Ministério da Justiça, o sr. Dino deveria ter sido desconsiderado como candidato ao Supremo. No entanto, como o critério para a escolha não é jurídico, isso pouco importa.
Hoje minha linda e querida amiga Sara Rocha Fernandes completa mais u ano de sua linda vida, pedimos a DEUS que lhe abençoe e proteja juntamente com seus familiares.
O Parnahyba anunciou seu comandante na última semana – Arnaldo Lira, 63 anos e que chega para primeira passagem em um clube do Piauí. Em conversa com a rádio cidade verde falou sobre suas metas no clube do Litoral e também a montagem de elenco em parceria com a diretoria do clube. O Parnahyba que fará sua estreia no Piauiense dia 13 de janeiro quando encara o Fluminense, no estádio Mão Santa, em Parnaíba.
“Devemos trabalhar com 24 jogadores no máximo. Alguns nomes da casa mesclado com nomes jovens e experientes. Sabemos como é difícil trabalhar com muitos jogadores, grupo grande. É claro que estou indo para montar o time e eu tenho experiencia, competência e levar jogadores campeões. Para que a gente possa ganhar”, acrescentou Arnaldo Lira.
“O Jailson (goleiro) é um jogador que conhece bem o futebol do Piauí. O Bismarck (meio-campo), que é potiguar e é um cara dono de passagens de relevância pelo futebol piauiense e a gente espera que também possam ajudar a gente e eles chegam indicados pela diretoria. Leandro Sobral (volante) foi bicampeão pelo Atlético de Alagoinhas (da Bahia) e o Xilú (atacante) também contratado e esses chegam por mim”, afirmou Arnaldo Lira.
Arnaldo Lira deve desembarcar na cidade de Parnaíba no dia 10 de dezembro e quer começar os treinamentos dia 12 de dezembro mirando o Campeonato Piauiense, que será a única competição do clube na temporada 2024.
A Polícia Federal investiga, desde 2021, se o deputado federal André Janones (Avante-MG) operou um esquema de “rachadinha” no gabinete quando assumiu seu primeiro mandato, dois anos antes. Em novo áudio divulgado pelo Metrópoles, o parlamentar pede a assessores que o ajudem a reconstruir o patrimônio perdido durante sua campanha. Ele nega irregularidades.
“Eu perdi uma casa de R$ 380 mil, um carro, uma poupança de R$ 200 mil e uma previdência [privada] de R$ 70 mil. Eu acho justo que essas pessoas também participem comigo da reconstrução disso”, afirma Janones, no áudio captado durante uma reunião com seus funcionários.
Em seguida, o deputado alegou que não seria “justo” assessores permanecerem com 100% de seus salários: “Por exemplo, o Mário vai ganhar R$ 10 mil [por mês]. Eu vou ganhar R$ 25 mil líquido. Só que o Mário, os R$ 10 mil é dele líquido. E eu, dos R$ 25 mil, R$ 15 mil eu vou usar para as dívidas que ficou [sic] de 2016. Não é justo, entendeu?”.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta terça-feira, foram encaminhadas ao órgão novas representações sobre o tema que também serão autuadas e analisadas pela Assessoria Criminal.
Nas redes sociais, Janones se referiu ao vazamento do áudio como “denúncias vazias”, que “nunca se tornaram uma ação penal ou qualquer processo, por não haver materialiade”.
“[…] usaram uma gravação clandestina e criminosa, um áudio retirado de contexto e para tentar me imputar um crime que eu jamais cometi. Aproveito para solicitar que o conteúdo criminosamente gravado seja disponibilizado na integra e não edições manipuladas, postada quase simultaneamente por todas as lideranças de extrema-direita”, escreveu o parlamentar.
Informações que acabam de surgir dão conta de que o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Jorge Eduardo Naime Barreto, foi submetido a novos atendimentos médicos.
Essa é a terceira vez que o militar precisou ser cuidado por uma equipe médica desde que foi detido, em 7 de fevereiro.
A esposa do militar, Mariana Adôrno Naime, afirmou que o coronel tem sofrido com “fortes dores na cabeça”, “dormência nos braços” e “vômitos”.
“Naime já estava com problemas na saúde desde antes da prisão. Em julho agora, ele desmaiou na cela e, dias depois, teve de passar por segundo atendimento.
Desde 19 de novembro o Naime vem apresentando fortes dores na cabeça, dormência nos braços e vômitos”, disse.
O militar passou por atendimento na UPA de São Sebastião.
“Ontem [(27/11)], me ligaram do batalhão informando que ele foi levado ao hospital, depois de uma semana sem melhorar. Lá [na unidade de saúde] Naime tomou medicamentos e hoje está em observação”, afirmou.
“Estamos muitos preocupados com a saúde dele. São quase 10 meses, ou 300 dias na prisão. A saúde dele não está boa, por isso entramos com pedido de revogação. Ele tem emprego fixo, tem residência fixa. Ele pode responder [ao processo] em casa, com uso de tornozeleira”, completou.
A Polícia Federal investiga, desde 2021, se o deputado federal André Janones (Avante-MG) operou um esquema de “rachadinha” no gabinete quando assumiu seu primeiro mandato, dois anos antes. Em novo áudio divulgado pelo Metrópoles, o parlamentar pede a assessores que o ajudem a reconstruir o patrimônio perdido durante sua campanha. Ele nega irregularidades.
“Eu perdi uma casa de R$ 380 mil, um carro, uma poupança de R$ 200 mil e uma previdência [privada] de R$ 70 mil. Eu acho justo que essas pessoas também participem comigo da reconstrução disso”, afirma Janones, no áudio captado durante uma reunião com seus funcionários.
Em seguida, o deputado alegou que não seria “justo” assessores permanecerem com 100% de seus salários: “Por exemplo, o Mário vai ganhar R$ 10 mil [por mês]. Eu vou ganhar R$ 25 mil líquido. Só que o Mário, os R$ 10 mil é dele líquido. E eu, dos R$ 25 mil, R$ 15 mil eu vou usar para as dívidas que ficou [sic] de 2016. Não é justo, entendeu?”.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta terça-feira, foram encaminhadas ao órgão novas representações sobre o tema que também serão autuadas e analisadas pela Assessoria Criminal.
Nas redes sociais, Janones se referiu ao vazamento do áudio como “denúncias vazias”, que “nunca se tornaram uma ação penal ou qualquer processo, por não haver materialiade”.
“[…] usaram uma gravação clandestina e criminosa, um áudio retirado de contexto e para tentar me imputar um crime que eu jamais cometi. Aproveito para solicitar que o conteúdo criminosamente gravado seja disponibilizado na integra e não edições manipuladas, postada quase simultaneamente por todas as lideranças de extrema-direita”, escreveu o parlamentar.
Há quase 300 dias preso por suposta omissão nos antidemocráticos de 8 de janeiro, o coronel daPolícia Militar do Distrito Federal(PMDF)Jorge Eduardo Naime Barretofoi submetido a novos atendimentos médicos nessa segunda-feira (27/11).
Essa é a terceira vez que o militar precisou ser cuidado por uma equipe médica desde que foi detido, em 7 de fevereiro.
Segundo a esposa do militar, Mariana Adôrno Naime, o coronel tem sofrido com “fortes dores na cabeça”, “dormência nos braços” e “vômitos”.
“Naime já estava com problemas na saúde desde antes da prisão. Em julho agora, ele desmaiou na cela e, dias depois, teve de passar por segundo atendimento. Desde 19 de novembro o Naime vem apresentando fortes dores na cabeça, dormência nos braços e vômitos”, disse.
AoMetrópolesMariana contou que, nessa segunda-feira (27/11), após solicitação, o militar passou por atendimento na UPA de São Sebastião.
“Ontem [(27/11)], me ligaram do batalhão informando que ele foi levado ao hospital, depois de uma semana sem melhorar. Lá [na unidade de saúde] Naime tomou medicamentos e hoje está em observação”, afirmou.
“Estamos muitos preocupados com a saúde dele. São quase 10 meses, ou 300 dias na prisão. A saúde dele não está boa, por isso entramos com pedido de revogação. Ele tem emprego fixo, tem residência fixa. Ele pode responder [ao processo] em casa, com uso de tornozeleira”, completou.
Conforme relatado por Mariana, a morte do “patriota” Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos, durante banho de sol na Papuda, em 20 de novembro, agravou ainda mais a situação do coronel.
“Ele ficou pensando que Cleriston tinha comorbidades semelhantes às dele [Naime] e acabou morrendo na prisão. Em seguida, veio o aniversário dele [Naime]. Tudo isso o desestabilizou emocionalmente. Desde então, o Naime parou de querer interagir, sair ou até solicitar um médico. Precisei ir lá [batalhão] conversar com ele. Estamos muito preocupados com a saúde do Naime, pois tudo isso é gatilho para infarto ou AVC”, explicou.
Procurada, a PMDF informou que “o coronel Jorge Eduardo Naime requereu a realização de consulta médica e exames preventivos”. “Os pedidos foram encaminhados ao Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal da PMDF para providenciar o atendimento”, declarou a corporação.
Atendimentos médicos anteriores
Em 13 de julho, o coronel foi encontrado desacordado na cela em que está preso, nas instalações da corporação, e acabou levado a um hospital. Segundo familiares, Naime foi atendido no Hospital de Base e liberado momentos depois. O policial teve queda de pressão e caiu na cela.
À época, a coluna Na Mira, doMetrópoles, apurou que o oficial foi encontrado caído, inconsciente, com um armário sobre ele. Após a retirada do móvel, Naime recebeu atendimento no local. Ele recobrou a consciência e não tinha sinais de lesões nem fraturas.
Inicialmente, o coronel foi levado por volta de meia-noite a um hospital de convênio, mas, por se tratar de detento, teve de ser encaminhado ao Hospital de Base, que é público. Ele passou por exames e voltou ao batalhão em que está detido.
Segundo a esposa de Naime, ele estava pré-diabético, com hipertensão e iniciou check-up médico antes de ser preso. Após ser detido, em fevereiro, perdeu 14 quilos e não fez mais exames de sangue para acompanhamento do quadro de saúde.
“Estou desesperada e pedindo socorro. A gente está no limite. Ele já estava com problemas de saúde antes de ser preso. Agora, parece que está morrendo aos poucos. O corpo está falhando”, afirmou. Mariana Naime também fez um apelo em sua conta no Instagram. Veja:
Em 24 de julho, o militar passou por outro atendimento médico. Na data, a PMDF disse que o policial solicitou a presença de um médico que foi atendê-lo e verificou não ser necessário levá-lo ao hospital.
Prisão de Naime
O coronelJorge Eduardo Naime Barreto era comandante do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)quando aconteceram os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, ele está preso desde fevereiro e é investigado pela corte.
O policial havia sido exonerado pelo ex-interventor federal na Segurança Pública do DF, Ricardo Cappelli, em 10 de janeiro. A saída dele ocorreu na mesma data que a de outros 12 servidores vinculados à pasta responsável pela área.
A corregedoria da PM investigava a informação de que Naime teria retardado a atuação da PM na data dos ataques, com o propósito de deixar os terroristas fugirem. O coronel foi exonerado do cargo que ocupava dias após os atos golpistas, mas até hoje nega as acusações.
No mês passado, a Procuradoria Geral da República (PGR) denunciou o coronel e outros membros da alto comando da PMDF, sugerindo a manutenção da prisão de Naime.
O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos acusa os oficiais de omissão. Para a acusação, os sete policiais que integravam a cúpula da PMDF poderiam ter agido para evitar a invasão às sedes dos Três Poderes.
Informado sobre o grande aumento de pessoas no acampamento em frente ao QG do Exército, em Brasília, o antigo comandante deu de ombros quanto à ação de policiais militares no local: “Deixa os ‘melancia’ se virar”. A mensagem, que consta em denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), foi retirada de uma conversa entre Naime e o coronel Marcelo Casimiro, em novembro de 2022.
De acordo com a denúncia da PGR, o termo “melancia” faz uma referência a militares do Exército Brasileiro que teriam uma “casca verde”, em uma alusão à cor da farda, e seriam internamente “vermelhos” por apoiar ideologias políticas de “esquerda”.
Naime ainda considerou que a PMDF não deveria sequer ter feito bloqueio no acesso ao Setor Militar Urbano para auxiliar o Exército, ressaltando que o ato teria decorrido de decisão do comandante-geral da corporação, coronel Fábio Augusto Vieira.
A defesa do coronel Jorge Eduardo Naime também se posicionou por meio de nota. No documento, os advogados Iuri Cavalcante Reis, Pedro Afonso Figueiredo e Izabella Hernandez Borges disseram que “a defesa discorda do posicionamento do órgão acusador e provará, em resposta à acusação, a inexistência de qualquer conduta omissiva ou ato de conivência praticado no dia 8 de janeiro de 2023”.
“Pelo contrário, apesar de estar no gozo de uma dispensa-recompensa, o coronel foi convocado para se dirigir à Praça dos Três Poderes, quando o tumulto já estava em estágio bastante avançado, ocasião na qual atuou nos estritos termos legais, objetivando não só proteger e zelar o patrimônio público, como também efetuou diversas prisões de vândalos”, afirmou a defesa de Naime.