segunda-feira, 11 de março de 2024

Covid ainda mata três crianças, em média, a cada quatro dias no Brasil

Foto: Freepik

Quatro anos depois do início da pandemia de Covid-19, declarada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 11 de março de 2020, ainda morrem no Brasil a cada quatro dias ao menos três crianças ou adolescentes de até 14 anos, em média, devido a complicações da doença.

Análise inédita do boletim Observa-Infância, produzido com dados do Sivep-Gripe/Fiocruz das nove primeiras semanas de cada ano, entre 2021 e 2024, mostra que as baixas taxas de cobertura vacinal estão associadas à persistência da mortalidade nessa faixa etária.

Neste ano, foram 48 mortes por Covid até o último dia 8, segundo dados preliminares do projeto. O número indica uma média de 0,71 morte ao dia ou de 2,8 mortes a cada quatro dias. Elas representam 32,4% dos falecimentos deste grupo etário por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).

Nessa faixa etária, a cobertura vacinal está em torno de 11,4%, um pouco abaixo do percentual de adultos com as quatro doses da vacina (14,9%).

O grupo com pior cobertura são de crianças de 3 a 4 anos. Apenas um quarto (23%) tomou duas doses da vacina e apenas 7% estão com o esquema vacinal completo com três doses (até o fim de fevereiro).

Na faixa de 5 a 11 anos, a situação é um pouco melhor, com 55,9% tendo recebido duas doses e 12,8% completando o esquema com três doses.

O número de mortes deste ano é similar ao registrado nas oito primeiras semanas de 2023, um total de 50, e indica que houve uma queda significativa de mortes desde que as vacinas se tornaram disponíveis para o público infantojuvenil.

Em 2022, por exemplo, houve 326 mortes por Covid até 14 anos, representando 47% dos óbitos por SRAG no país. Em 2021, foram 118 mortes, que responderam por 38% dos óbitos pela síndrome.

Segundo Cristiano Boccolini, pesquisador da Fiocruz e coordenador do Observa Infância, a queda das mortes por Covid e da proporção em relação ao total de óbitos por SRAG indicam a eficácia da vacinação e a importância da ampliação da cobertura.

Para ele, apesar da relativa estabilidade dos números de óbitos em 2024, a situação é ainda muito preocupante. "Estabilização parece uma coisa boa, mas não é. Se a gente teve tempo e recurso, estar com os mesmos números de 2023 é péssimo."

Boccolini afirma que a percepção é que, com a alta da dengue, a Covid tem saído do foco dos gestores públicos de saúde.

"A notícia agora é só dengue, dengue, dengue. Para as crianças menores de dez anos, ainda não temos vacina, e para a Covid a gente tem. As crianças estão morrendo mais de Covid do que dengue", diz ele.

Em 2024, das 48 perdas, 26 foram de crianças abaixo de 2 anos; quatro entre 2 e 4 anos e 18 dos 5 aos 14 anos.

A vendedora Miriam Elaine Nadalon, atualmente com 33 anos, estava grávida de 32 semanas e com Covid quando a bolsa dela se rompeu, em 2021.

O bebê dela, Leandro Júnior, infectado de forma vertical, nasceu sob os cuidados da equipe dos Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCRP) e ficou dois meses e 22 dias internado, mas não resistiu à doença.

"Ele era o estado mais grave que tinha lá naquele hospital. Estava sofrendo muito e os médicos fizeram tudo que foi possível. Foi terrível. Nem pude pegar no colo. Peguei quando ele estava sem vida já", lembra.

Nadalon estava vacinada, assim como a filha dela Ana Clara, que hoje tem 8 anos, e o restante da família, mas o pequeno não teve essa chance. "Liberaram ela para ver o irmão quatro dias antes de eles nos deixar e, até hoje, tudo ela lembra dele. Ele ia fazer 3 anos agora, no dia 31", lamenta. A situação de tristeza também foi vivida pela família da bebê Helena Alves, de apenas oito meses, que morreu no último dia 28 de fevereiro por causa de complicações de Covid-19 e dengue.

A mãe dela, Gabriella Alves, 32, buscou dois hospitais e uma unidade básica de saúde em Planaltina, no Distrito Federal, e foi liberada de todas. A criança faleceu em casa, e a família voltou a um dos hospitais, onde a equipe tentou reanimar a bebê. O laudo do IML (Instituto de Médico-Legal) mostrou que, além da dengue investigada, a garota também havia sido acometida pela Covid-19.

Milla Dourado, 31, publicitária, tia e madrinha de Helena, diz que o indicativo póstumo de Covid exigiu um sepultamento com caixão lacrado. "Isso foi mais um peso. A gente já estava lidando com a dor da perda precoce da Helena. Esse diagnóstico de Covid foi uma grande surpresa e nós fomos impedidos então de fazer o velório", conta a tia. 

Helena era filha única e, segundo a família, estava com as vacinas em dia, mas ainda não havia recebido a de Covid por orientação da unidade básica de saúde que atendia a menina. "A gente até hoje tem essa dúvida se era com seis meses ou acima de um ano, porque o posto de saúde que ela frequentava, que fazia o acompanhamento, não falou nada sobre a vacina da Covid", afirma a tia.

A vacina da Covid está liberada para crianças acima de seis meses desde o fim 2022 e, partir deste ano, entrou no Calendário Nacional de Vacinação
A madrinha lamenta ainda que Helena não tenha sido colocada em observação, como é necessário no caso de bebês.

"Gostaríamos de ter ouvido antes que as crianças menores de um ano precisam de uma abordagem diferenciada no pronto-socorro em caso de dengue", diz a tia. "Meu conselho é que briguem pelos direitos dos filhos de vocês. Solicitem observação nas crianças, porque elas se desidratam muito rápido. Se a Helena não tivesse sido mandada para casa, se ela estivesse sob cuidado de uma equipe especializada de saúde que pudesse detectar os sinais de hemorragia nela, provavelmente estaria aqui conosco."

Fonte: Folhapress

domingo, 10 de março de 2024

Polícia recaptura fugitivo da penitenciária Vereda Grande condenado por matar PM dentro de batalhão


Por Roberto Araujo

A Polícia Militar localizou neste domingo (10) Wagner Bezerra Lima, fugitivo desde a última sexta-feira (8) da Penitenciária Gonçalo Gonçalo de Castro Lima, Vereda Grande, localizada em Floriano. Ele estava preso por ter sido condenado pelo assassinato do policial militar Daniel Marcos Ferreira da Silva, dentro do Grupamento da Polícia Militar do município de Paquetá. O crime ocorreu em 2017.

De acordo com o comandante Inaldo, da Polícia Militar em Floriano, o fugitivo foi localizado na comunidade rural denominada Estrondo, na zona Rural de Floriano. Ele estava foragido desde a sexta (8), quando teria fugido após pular o muro da penitenciária no horário de banho de sol, em um ponto onde não pode ser visto pelos agentes penitenciários.

A Secretaria de Justiça (Sejus) informou que está apurando as circunstâncias da fuga de Wagner Bezerra Lima.

Condenado pela morte de Policial Militar

O cabo da Polícia Militar Daniel Marcos Ferreira da Silva, de 48 anos, foi morto no dia 11 de maio de 2017. O crime ocorreu dentro da sede do Grupamento da Polícia Militar na cidade de Paquetá, que fica localizada a 314 km de Teresina.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o acusado havia cometido um crime de homicídio no município de Picos e fugiu para Paquetá no dia 11 de maio de 2017, onde esperava conseguir uma carona para outra cidade. O cabo Daniel Marcos suspeitou da atitude de Wagner Bezerra e o conduziu para a sede do GPM da cidade para que fosse realizada uma revista.

Ao entrar no local, o acusado se negou a ser revistado e correu para um dos cômodos do local. Ele estava armado, e quando o policial seguiu o acusado, foi surpreendido com disparos de arma de fogo e morreu no local. Após o crime o Wagner Bezerra roubou a arma do cabo e depois fugiu, mas logo foi capturado.

Em março de 2022, o Tribunal do Júri condenou Wagner Bezerra Lima a 30 anos de prisão pelo crime de homicídio triplamente qualificado após o acusado ter realizado emboscada, e mediante recurso que dificultou a defesa de Daniel, além do crime de furto e de porte ilegal de arma de fogo.

Altos e Oeirense ficam no empate sem gols em jogo de ida pela semifinal Piauiense

  • PHOTO-2024-03-10-18-29-52.jpgRenato Andrade
  • PHOTO-2024-03-10-18-29-51.jpgRenato Andrade
  • PHOTO-2024-03-10-18-29-51_(1).jpgRenato Andrade
  • PHOTO-2024-03-10-18-29-51_(2).jpgRenato Andrade
  • PHOTO-2024-03-10-18-29-49.jpgRenato Andrade
  • PHOTO-2024-03-10-18-29-50.jpgRenato Andrade
  • PHOTO-2024-03-10-18-29-49_(1).jpgRenato Andrade
  • PHOTO-2024-03-10-16-39-00.jpgRenato Andrade
  • PHOTO-2024-03-10-16-38-58.jpgRenato Andrade
  • PHOTO-2024-03-10-16-38-57.jpgRenato Andrade
  • PHOTO-2024-03-10-18-29-50_(1).jpgRenato Andrade
Por Pâmella Maranhão

O Altos recebeu o Oeirense em jogo de ida pela semifinal do Campeonato Piauiense, no estádio Albertão, em Teresina. A terminou no 0 a 0 marcado pelos “quase gols”. Com o resultado, a definição do finalista segue completamente em aberto e a decisão será na cidade de Oeiras no próximo sábado (16), às 16h, no Gerson Campos, em Oeiras.

o jogo

Nos primeiros minutos o Jacaré fez questão de mostrar que jogava em casa e em 15 minutos de jogo chegou nas traves do Oeirense três vezes. Primeiro com Dhonata, após escanteio de Marcelinho, recebe e gira para finalizar, mas Thulio faz boa defesa.

Depois o próprio camisa 8, Marcelinho, acerta a rede pelo lado de fora. E fecha os minutos iniciais extremamente ofensivo, em novo escanteio batido por Marcelinho que Matheus Taumaturgo cabeceia mal e para fora.

A primeira boa chegada e resposta do Oeirense só veio aos 17 minutos. Com Pedro Henrique arriscando chute de fora da área e assustando o goleiro Careca. Pedro Henrique, ainda aparece novamente aos 36 minutos com novo chute perigoso, agora após cobrança de falta, mas a bola passa ao lado da trave e sai. 

O Altos tem nova boa chegada com Marcelinho que dessa vez dentro da pequena área, finaliza e carimba a trave, mas nada de gol. Essa foi a tônica da primeira etapa. O Altos como mandante teve maior posse de bola e o Oeirense jogando no erro e nos contra ataques do Alviverde. Fim de primeiro tempo nada de gols : 0x0.

Na segunda etapa, o Altos volta um pouco mais desligado do jogo e aos 17 minutos Flávio Araújo decide dar folego novo ao setor ofensivo e promove substituição no atacado - quatro trocas e com isso entram em campo; Valber Júnior, Athyrson, Rhuann e João Pedro. 

Ao longa da segunda etapa a estrategia do Oeirense começa a funcioanar melhores devido aos erros do Altos e nos acrescimos foi por questão de detalhe que o Cachorro Louco não volta para casa com uma vitoria. Aos 50 minutos, Renatinho finaliza forte em subida pela direta e Careca espalma e aos 52 nova escapada pela direita, cruzamento de Luan e a bola passa por todo mundo. Duas excelentes chegadas do Oeirense em sequencia. 

O jogo da volta será no sábado (16), às 16h, no estádio Gerson Campos, em Oeiras. No mesmo horário acontece o jogo da volta também entre River x Parnahyba, às 16h, no Albertão, em Teresina. 

URGENTE: Partido de Direita conquista vitória histórica em Portugal

As eleições em Faro, distrito mais a sul de Portugal, revelaram uma mudança significativa no cenário político local. Desde as legislativas de 1991, o mapa eleitoral por distritos mantinha-se predominantemente bicolor, com as cores do PS. No entanto, a vitória do Chega em Faro trouxe uma lufada de ar fresco, alterando essa dinâmica estabelecida.

A última vez que o mapa eleitoral teve mais de duas cores foi em 1991, quando a CDU adicionou um toque de vermelho ao ganhar em Beja. Este ano, o Chega conquistou a preferência dos eleitores em Faro, que elege nove deputados. Em 2022, o PS havia garantido cinco dessas cadeiras, mas o cenário mudou drasticamente.

O partido Chega, que já havia conquistado um deputado em 2022 com 12,3% dos votos, mais do que duplicou sua performance, atingindo impressionantes 27,1% nas eleições mais recentes. Os três maiores partidos, Chega, Aliança Democrática e PS, agora têm três deputados cada no distrito, mas o Chega lidera em percentagem.

Esse resultado confirma a ascensão do Chega e do líder André Ventura, representando uma noite eleitoral notável para o partido, com um desempenho significativamente superior aos pleitos anteriores.

Com informações da CNN Portugal.

Revisão da Vida Toda do INSS: Como a decisão do STF pode favorecer aposentados e pensionistas!

A discussão sobre a revisão dos valores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) continua a ser um tópico de grande relevância para a população brasileira, impactando diretamente a vida de milhões de pensionistas e aposentados. Dentre os vários tópicos debatidos, há uma possibilidade que tem despertado especial interesse: a revisão da vida toda do INSS.

Essa revisão contempla a inclusão das contribuições feitas antes de julho de 1994 no cálculo para o benefício previdenciário, algo atualmente proibido. Caso essa revisão seja aprovada, poderia significar um incremento nos valores das pensões e aposentadorias para muitos dos atuais beneficiários do INSS.

Decisão do STF pode mudar o cenário para aposentados


Fato é que a decisão sobre essa possibilidade está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF), cujo veredicto é ansiosamente aguardado por todos que dependem desse auxílio. Caso a revisão seja aprovada, esta mudança significará que o governo federal será responsável pelo pagamento destes valores retroativos, o que provavelmente terá um grande impacto no orçamento da União.

Essa ansiedade dos beneficiários foi ampliada recentemente, uma vez que o STF adiou o julgamento sobre a revisão da vida toda do INSS, que estava agendada para os dias 28 e 29 de março. Agora, a expectativa é que a nova data para o julgamento seja anunciada em breve.

Como as alterações podem beneficiar os aposentados?


Um resultado positivo para a revisão da vida toda significaria uma importante vitória para aqueles aposentados que fizeram contribuições significativas antes de 1994 e que estão atualmente em busca de uma recalculação justa dos seus benefícios. Por outro lado, um veredicto contrário manteria o status quo, excluindo as contribuições anteriores a julho de 1994 do cálculo dos benefícios.

Qualquer cidadão que cumpre determinados critérios, como ter entrado no mercado de trabalho formal antes de julho de 1994 e ter feito a maioria de suas contribuições mais altas ao INSS antes dessa data, pode solicitar a revisão da vida toda. Entretanto, este processo deve ser conduzido por um advogado especialista, que irá representar o interessado e buscar uma revisão justa no valor recebido.

Qual será o impacto da revisão 

Se o STF tomar a decisão de aprovar a revisão, o impacto nos valores das pensões e aposentadorias dos segurados do INSS poderá ser significativo, uma vez que a inclusão das contribuições feitas antes de julho de 1994 resultará em um aumento expressivo no valor mensal dos benefícios.

Além disso, também será possível receber valores retroativos referentes aos últimos dez anos, o que pode representar uma soma altamente significativa para muitos beneficiários.

Anuncios

Como resultado, os aposentados e pensionistas brasileiros aguardam com grande expectativa o desfecho desta questão, que poderá significar um incremento muito bem-vindo em seus ganhos mensais.

AO VIVO: Lula abandonado / PT e o novo Petrolão (veja o vídeo)

JCO

Ciro Gomes faz graves denúncias contra Lula, e senadores e deputados exigem esclarecimentos.

Mais uma decisão de Moraes contra Bolsonaro, dessa vez envolvendo as Forças Armadas.

Para falar sobre esses e outros assuntos, o Fator Revista recebe os jornalistas Alfredo Bessow e Diogo Forjaz, e o analista político Maicon Sullivan. Apresentação de Rafael Satiê.

Assista no Fator Político BR, parceiro do Jornal da Cidade Online!

Veja o vídeo:

PGR pode pedir mais diligências para a PF e mais a frente frustrar completamente os inimigos de Bolsonaro

JCO Logo que o relatório da Polícia Federal foi divulgado, indiciando o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas num propalado e fan...