terça-feira, 26 de março de 2024

Cientistas descobrem como câncer de mama hiberna e foge do tratamento Pesquisadores identificaram uma enzima que, quando inibida, evita a dormência das células do câncer e até mata as que já estavam “dormindo”

metrópoles 

 atualizado 

Getty Images
Ilustração com uma linha contínua mostra uma mulher fazendo o autoexame da mama em fundo rosa - Metrópoles

Em muitos casos de câncer de mama, os médicos são reticentes ao falar em cura: anos depois, a doença pode ressurgir ainda mais forte e perigosa. Em um novo avanço, pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Câncer, no Reino Unido, descobriram como exatamente as células tumorais “hibernam” — a informação pode ajudar a desenvolver tratamentos mais efetivos no futuro.

Os cientistas estudaram especificamente o tumor ER+, o tipo mais prevalente de câncer de mama, que é sensível ao estrogênio. O tratamento normalmente envolve uma combinação de terapias e cirurgia, inclusive com uso de bloqueadores de estrogênio.

Alt

Receba no seu email as notícias de Ciência&Saúde

Frequência de envio: Semanal

“Queriamos entender melhor porque o câncer de mama retorna e encontrar maneiras de pará-lo — assim, as pessoas não precisarão viver com medo de recidiva. Nossa pesquisa identificou o mecanismo chave usado pelo câncer para fugir da terapia. Elas entram em dormência, hibernando por anos até que ‘acordam’ e voltam a se dividir rapidamente de novo”, explica o professor Luca Magnani, um dos pesquisadores responsáveis pelo levantamento, em entrevista ao site do Instituto de Pesquisa do Câncer.

1

O levantamento foi publicado na última quinta (21/3) na revista científica Cancer Discovery. Os pesquisadores identificaram modificações genéticas que são responsáveis pela hibernação das células, e a enzima que promove a ação. A G9a promove a catalização de uma proteína que causa a dormência do tumor e, quando foi inibida, as células não entravam em hibernação e aquelas que já estavam dormindo, morriam.

“O estudo usou uma abordagem inovadora para analisar a genética das células dormentes e conseguiu informações importantes sobre o mecanismo de hibernação. Apesar de estar em uma etapa inicial, os achados revelam novos alvos potenciais para o desenvolvimento de tratamentos para prevenir a volta do câncer de mama”, afirma o pesquisador Tayyba Jiwani, que é gerente da Cancer Research UK, que patrocinou a pesquisa.

SimpleImages/Getty ImagesFoto colorida de mulher de blusa rosa apalpando os seios em campanha contra o câncer de mama - Metrópoles
É preciso fazer o autoexame para avaliar a presença de nódulos

Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

PGR é acionada para investigar Lula e Janja por móveis ‘desaparecidos’

Foto: Ricardo Stuckert/PR


O partido Novo solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma investigação sobre o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a primeira-dama Rosângela da Silva, mais conhecida como Janja.

Isso se deve à controvérsia envolvendo o sumiço de 261 móveis do Palácio do Alvorada, que posteriormente foram encontrados dentro da própria residência oficial da Presidência da República em Brasília.

O partido argumenta que a aquisição de novos móveis pelo governo federal não tinha justificativa, pois a razão fornecida não condizia com a realidade.

“Nunca existiu motivo para que a Presidência da República, a pedido de Lula e de Janja, promovesse a aquisição de bens móveis que estavam sumidos. Isto é, a dispensa de licitação nunca teve suporte fático para ser válida”, afirma a sigla.  

No início do terceiro mandato de Lula, surgiu a polêmica do suposto sumiço de patrimônio, gerando acusações e ataques do presidente e da primeira-dama, Janja da Silva, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle Bolsonaro.


O “desaparecimento” dos objetos foi usado pelo governo federal como justificativa para uma compra sem licitação de móveis de luxo, totalizando cerca de R$ 200 mil. Isso incluiu gastos de R$ 65 mil em um sofá e R$ 42 mil em uma cama de casal. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) afirmou que esses objetos fazem parte do patrimônio público da União.

A compra dos móveis foi controversa devido à dispensa de licitação, o que levou parlamentares da oposição a questionarem o Tribunal de Contas da União (TCU). O processo foi arquivado pelo relator, Vital do Rêgo, por falta de indícios de sobrepreço, superfaturamento ou desvio de dinheiro público.


Em meio à troca de farpas com a antiga gestão, Janja realizou um tour para mostrar a falta de móveis, infiltrações e danos no Palácio. Ela expressou preocupação com a preservação do patrimônio e acusou o governo anterior de remover bens que pertenciam ao Estado brasileiro.

A assessoria da Presidência informou inicialmente que 261 bens estavam desaparecidos, mas após um levantamento, esse número caiu para 83 móveis. Em setembro do ano passado, concluiu-se que não houve sumiço de itens.


O Tempo

Carro do Gabinete de Segurança de Lula é vergonhosamente roubado

 JCO Nesta sexta-feira (4), um veículo utilizado pela comitiva do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República foi ...