metrópoles Gabriel Lima
atualizado
Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, vive a expectativa de ser solto da prisão daqui a quatro anos e conta com o apoio da família. Entretanto, o irmão mais velho do serial killer não diz que dará “descanso” e será a “sombra” dele.
“Eu conheço ele, então eu quero ver qual atitude (sic) ele está fazendo. Eu mesmo vou chegar e falar para uma autoridade: ‘Não vai dar certo ele vai fazer coisa errada'”, disse Luís Pereira, em entrevista ao Domingo Espetacular, da Record, nesse domingo (10/11).
Por que o Maníaco do Parque pode sair da prisão ainda mais perigoso
O homem ainda contou que não vê o irmão há 10 anos e que estará sempre por perto dele, caso o maníaco seja solto. “Eu queria saber dele, o que ele tem de ideia”, relatou.
Condenado a quase 270 anos de prisão pelo assassinato de sete mulheres — crimes ocorridos na década de 1990 –, o Maníaco do Parque poderá sair da cadeia a partir de 2028, justamente pelo fato de estar atrás das grades como um presidiário comum. Para este perfil de preso, a lei brasileira não permite que as penas, em regime fechado, ultrapassem 30 anos.
Mãe do Maníaco do Parque: “Me atormenta que ele está preso”
Maria Helena Pereira, mãe do Maníaco do Parque, revelou, também em entrevista ao Domingo Espetacular, que deixou São Paulo por conta da violência e que ficou chocada quando descobriu que o filho era o assassino.
Ela lamentou que o filho está preso, mas segue na expectativa da soltura do rapaz. A mulher explicou que detesta a alcunha recebida por Francisco, motivada pelo modus operandi do serial killer. Ele levava as mulheres para o Parque do Estado, na capital paulista, as estuprava e matava.
“Me atormenta é que ele está preso, porque eu poderia estar vangloriando de coisas boas que ele estivesse fazendo”, disse Maria Helena.
A mãe do Maníaco do Parque explicou que deixou São Paulo para voltar ao interior, exatamente por conta da violência da capital paulista. “Tivemos uma casa de carnes, mas como o meu marido foi assaltado várias vezes dentro do açougue, ele desanimou e fomos embora para o interior”, contou. Na época, Francisco tinha 24 anos.