Pleno.News - 04/08/2025 16h15 | atualizado em 04/08/2025 16h44
Eduardo Tagliaferro Foto: YouTube Fio Diário
O ex-assessor de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro, declarou, nesta segunda-feira (4), que entregou provas contra o ministro para uma emissora internacional. A declaração foi feita em entrevista ao programa Show da Manhã, da plataforma Fio Diário.
– O material já está com uma grande emissora internacional em avaliação, deve estar estourando aí por um uma semana, acredito, mas espero que até sexta-feira [seja divulgado] – disse Tagliaferro.
– Então, já que tudo já foi entregue para quem tem que jogar no mundo, então, agora eu posso falar, porque agora, se algo me acontecer, o material já está entregue.
Tagliaferro chefiou a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED), órgão criado em 2022 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o objetivo de combater a desinformação durante o processo eleitoral.
Fora do Brasil, o ex-assessor começou a dar entrevistas dizendo que tem provas que mostram que recebeu ordens do ministro para investigar e monitorar pessoas, sendo que todas elas eram ligadas à direita. Em outra entrevista, ele chegou a dizer que irá provar que houve abusos durante as eleições de 2022 por parte de seu ex-chefe.
Vale lembrar que desde 2024 Tagliaferro é investigado por causa do vazamento de conversas. Para a Polícia Federal, ele “praticou, de forma consciente e voluntária, a violação do sigilo funcional” ao enviar para um jornalista as trocas de mensagens entre ele e outros servidores do setor.
A nota oficial do Partido Liberal (PL) sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que impôs prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou atenção nesta segunda-feira (4) não pelo conteúdo jurídico ou político, mas pelo tom inusitado. O presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, resumiu o posicionamento do partido em uma breve declaração:
“Estou inconformado!!!!! O que mais posso dizer?”.
A publicação da nota, considerada vaga e emocional, gerou reação imediata entre integrantes da sigla. O deputado federal Gustavo Gayer, um dos mais ativos defensores de Bolsonaro no Congresso, criticou duramente o texto.
“Que nota mais imbecil é essa? Pelo amor de Deus”, disparou o parlamentar nas redes sociais.
Carlos Bolsonaro soltou o verbo no X após o surgimento de uma nova "bomba" envolvendo o ministro Alexandre de Moraes:
"Mais vazamentos da 'Vaza Toga' - e a velha imprensa silencia.
Novos diálogos reforçam o que já está evidente para qualquer um que ainda conserve o mínimo de lucidez: há um projeto de perseguição política em curso há anos no Brasil, com Alexandre de Moraes à frente de um processo que desrespeita limites constitucionais em nome de uma 'democracia que só existe para os amigos progressistas.
Os registros revelam que Moraes 'queria Eduardo Bolsonaro' e chegou a orientar que fosse usada a 'imaginação' contra veículos e jornalistas que o desagradavam. Isso mesmo - imaginação, não provas. Tudo em nome de combater supostos 'inimigos da democracia'.
Onde estão agora os críticos do 'lavajatismo' que tanto condenavam métodos ilegais, vazamentos seletivos e o uso do poder judiciário para fins políticos, como faziam Deltan, Moro e aliados que queriam posteriormente ocupar espaço enganando os eleitores do Bozo para ter o voto dos admiradores do Bozo, num processo político no mínimo sujo? Hoje, esses mesmos métodos são aplicados de forma ainda mais agressiva contra Jair Bolsonaro, seus aliados e qualquer um que se oponha à organização que alçou Lula ao poder.
Se antes acusavam o lava-jatismo de 'extrapolar', o que dizer agora de Alexandre de Moraes, que acumula poderes de juiz, promotor, delegado e censor oficial do país de forma muito mais agressiva? Lembrando que a lava-jato sempre foi bem-vinda, entretanto seu modus operandi em determinado momento levou a ser usado como justificativa para anular condenações por corrupção dos principais membros e aliados da facção.
Hoje, Sérgio afaga Dino e o sistema continua insistindo numa terceira via permitida, prudente e sofisticada, como sempre fizeram após tentarem matar Jair Bolsonaro sem sucesso. Atualmente insistem no plano, mas sempre com uma nova roupagem a cada tentativa.
A democracia brasileira está sequestrada. E quem se cala agora será cúmplice da desordem institucional que nos empurra, dia após dia, para o autoritarismo."
Vaza Toga: jornalista faz novas denúncias contra Moraes por excessos no 8/1
O jornalista americano Michael Shellenberger publicou nesta segunda-feira (4) um “dossiê” em que aponta que o STF (Supremo Tribunal Federal) criou uma força-tarefa ilegal para prender os manifestantes pró-Bolsonaro durante os atos de 8 de janeiro de 2023. A reportagem é assinada pelos jornalistas David Ágape e Eli Vieira. Os supostos documentos oficiais e conversas de WhatsApp demonstram que o ministro Alexandre de Moraes criou um protocolo interno para investigar os perfis de redes sociais dos envolvidos nos ataques em Brasília para justificar a realização das prisões. A operação seria coordenada por meio de um grupo no WhatsApp composto por servidores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do STF, entre eles o ex-assessor de Moraes Eduardo Tagliaferro. Os prints de WhatsApp que foram divulgados na reportagem mostram uma conversa entre Cristina Yukiko Kusahara, então chefe de gabinete do ministro Alexandre de Moraes, e Tagliaferro. Em um dos diálogos, Cristina argumenta que a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu liberdade provisória para presos preventivos, mas que o ministro (Alexandre de Moraes) não queria soltar antes de ver as redes sociais deles. O grupo em que as conversas aconteceriam teria sido desativado no dia 1º de março de 2023, quando o juiz Airton Vieira enviou “Despeço-me aqui, singelamente [...] que nas audiências de custódia possamos dar a cada um o que lhe é de direito: a prisão”. O material jornalístico pondera a má conduta do magistrado, já que ele atuou como assessor judicial de Moraes no STF durante as audiências de custódia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. A CNN procurou o ministro Alexandre de Moraes, a chefe de gabinete de Moraes no STF, Cristina Yukiko Kusahara, o juiz Airton Vieira e Eduardo Tagliaferro, que foi assessor-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação no TSE, nomeado por Moraes em 2022. Até o momento, não houve retorno. A publicação segue aberta a manifestações.
A demissão da jornalista Daniela Lima da GloboNews, confirmada nesta segunda-feira (4/8), continua repercutindo entre telespectadores e nos bastidores do jornalismo. Segundo apuração do portal TV Pop, o desligamento teria sido motivado por insatisfação interna relacionada à conduta da apresentadora frente às diretrizes editoriais da emissora.
De acordo com fontes ouvidas pelo site, Daniela teria ultrapassado limites estipulados no código de conduta da Globo, que orienta seus profissionais a manterem distanciamento e imparcialidade em relação às fontes jornalísticas. O comportamento da jornalista, durante suas participações ao vivo, teria evidenciado proximidade com figuras do cenário político, especialmente ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o que gerou desconforto entre dirigentes do canal.
Apesar das especulações, a emissora não confirmou os motivos específicos do desligamento. Em nota oficial, a Globo limitou-se a dizer que a demissão integra um “movimento permanente de renovação do quadro do canal”. No mesmo comunicado, também foi anunciada a saída do analista político Mauro Paulino.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), alegando descumprimento das medidas cautelares anteriormente impostas.
A Polícia Federal realizou buscas na residência de Bolsonaro para cumprimento da ordem judicial.
A decisão determina que Bolsonaro cumpra prisão domiciliar em sua residência, sob as seguintes condições:
Uso obrigatório de tornozeleira eletrônica;
Proibição de visitas, com exceção de familiares diretos e advogados;
Recolhimento de todos os aparelhos celulares presentes no local.
Moraes justificou as novas restrições afirmando que medidas mais leves foram ignoradas, e que o comportamento do réu revela a “necessidade e adequação de medidas mais gravosas” para impedir a continuidade das condutas consideradas ilícitas.
De acordo com o STF, mesmo sem utilizar diretamente suas redes sociais, Bolsonaro teria produzido conteúdos e orientado publicações feitas por terceiros, mantendo uma “influência ativa e deliberada” sobre seus seguidores.
Uma nova bomba acaba de explodir. Publicada nesta segunda-feira (4), a investigação do site norte-americano Public, assinada pelos jornalistas Michael Shellenberger, David Ágape e Eli Vieira, revelou documentos inéditos que exposam uma rede paralela e ilegal dentro do Supremo Tribunal Federal (STF), usada para perseguir apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro após os eventos de 8 de janeiro.
Cidadãos foram rotulados como “positivos” e permaneceram presos por criticarem Lula, questionarem as eleições ou apenas usarem verde e amarelo. A força-tarefa operava por grupos de WhatsApp, onde juízes trocavam mensagens como:
“Vamos dar a cada um o que merece: prisão!”
Os relatórios secretos não eram compartilhados com a defesa ou o Ministério Público. Além disso, o STF acessou ilegalmente o banco biométrico do TSE, contrariando a Constituição.
Juristas como Marco Aurélio Mello e Ives Gandra já classificam o caso como um ataque direto ao Estado de Direito.
O advogado e comentarista político Dr. Luan Amâncio analisou todos os detalhes dessa nova "Vaza Toga" em uma live reveladora. Assista agora:
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