A Polícia Federal, com apoio da Receita Federal, deflagrou nesta quinta-feira (28/8) duas operações simultâneas voltadas ao combate à atuação do crime organizado na cadeia produtiva de combustíveis.
As duas operações, embora distintas, têm em comum o objetivo de desarticular esquemas de lavagem de dinheiro, com grande impacto financeiro e envolvimento de organizações criminosas.
Flávio Bolsonaro, no X, tratou de revelar o que há por trás dessa megaoperação:
"Vim aqui elogiar a megaoperação contra o esquema bilionário de lavagem de dinheiro do PCC em postos de gasolina.
Mas estão acontecendo 2 coletivas sobre o tema e não sei quem elogiar.
Uma em Brasília, com Taxad e o chefe da PF de lula (que colocou os presídios em festa com sua eleição em 2022), querendo convencer alguém que estão combatendo o PCC.
Outra em São Paulo, com técnicos do Ministério Público de São Paulo e da Receita Federal, explicando que tudo começou com uma investigação do GAECO, com auxílio da Receita e dando detalhes da operação em 10 Estados do país.
Está no DNA do PT roubar… até o suor do trabalho dos outros."
A ex-magistrada brasileira Ludmila Lins Grilo oficializou sua união nesta quarta-feira (27), nos Estados Unidos, país onde vive desde que deixou o Brasil alegando perseguição política. O casamento foi realizado de forma discreta, com a presença de amigos próximos, mas a identidade do noivo não foi revelada.
Conhecida por manter sua vida pessoal longe dos holofotes, Ludmila não divulgou fotos do marido, e os convidados também evitaram mostrar seu rosto em registros compartilhados nas redes sociais. Entre os presentes estavam os jornalistas Lidiane Pacheco, Allan dos Santos e Paulo Figueiredo.
Antes de se mudar para os EUA, Ludmila atuava na Vara Criminal e da Infância e Juventude de Unaí (MG). Em 2023, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou sua aposentadoria compulsória, após decisões do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que aplicou contra ela duas penas dessa natureza — situação considerada incomum dentro do Judiciário brasileiro.
Ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seguidora do escritor Olavo de Carvalho, Ludmila ganhou notoriedade nas redes sociais durante a pandemia de Covid-19, quando criticou medidas de restrição como uso obrigatório de máscaras e o distanciamento social.
A ex-juíza também ficou conhecida por suas críticas contundentes ao Supremo Tribunal Federal (STF). Chegou a se referir aos ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso como “perseguidores-gerais da República”, além de atacar o inquérito das fake news e o papel da Justiça Eleitoral.
Após ser afastada do cargo, Ludmila deixou o Brasil sem informar seu endereço oficial ao tribunal e passou a se declarar exilada política em território norte-americano.
A Venezuela vive hoje um cenário de forte pressão internacional. Enquanto porta-aviões, submarinos nucleares e milhares de militares dos Estados Unidos patrulham a região do Caribe, o governo de Nicolás Maduro enfrenta não apenas ameaças militares, mas também uma guerra diferente: a psicológica.
A Estratégia dos EUA
O Departamento de Defesa americano define as chamadas “operações psicológicas” como ações planejadas para influenciar emoções, opiniões e comportamentos de grupos hostis. Em termos práticos, significa tentar forçar o inimigo a se render sem disparar um único tiro.
Essa estratégia ganhou força porque uma invasão militar direta custaria trilhões de dólares e poderia provocar milhares de baixas. Já a guerra psicológica é mais barata, rápida e, muitas vezes, mais eficaz.
Um dos pilares dessa ofensiva foi a acusação formal contra Maduro, tratado não como presidente, mas como chefe de uma organização criminosa ligada ao narcotráfico. Com isso, os Estados Unidos oferecem cinquenta milhões de dólares de recompensa por sua captura — a maior da história.
Economia em Colapso
Outro elemento central é o estrangulamento econômico. As sanções americanas já provocaram perdas bilionárias. Entre 2017 e 2024, a Venezuela deixou de arrecadar cerca de 226 bilhões de dólares em petróleo, o que equivale a uma perda diária de 77 milhões de dólares durante sete anos.
Com a economia enfraquecida, metade da população sofre com a fome e sete milhões de venezuelanos já deixaram o país.
Demonstração de Força
Além das sanções, os EUA mantêm uma presença militar constante. Navios como o USS Gravely e o USS Jason Dunham, além do anfíbio USS Iwo Jima com milhares de Marines, patrulham a região. Aviões de vigilância sobrevoam a área regularmente. Oficialmente, trata-se de operações contra o narcotráfico. Mas analistas afirmam que o objetivo é manter Caracas sob pressão permanente.
A Resposta de Maduro
Para tentar se proteger, o governo venezuelano mobilizou a chamada Milícia Bolivariana, anunciada como uma força de cinco milhões de civis armados. Na prática, especialistas calculam que apenas 20 mil estão realmente ativos. Muitos dos demais participam esporadicamente, em troca de benefícios sociais como cestas básicas.
Além disso, episódios como os frequentes apagões no país são usados pelo governo como exemplo de sabotagem estrangeira. Enquanto engenheiros apontam falhas estruturais no sistema elétrico, Maduro afirma que se trata de ataques dos EUA, aproveitando a presença militar americana para sustentar sua narrativa.
O Papel de Rússia e China
Outro fator que complica a crise é o apoio de Rússia e China, que oferecem empréstimos, investimentos e armamentos. Isso transforma qualquer ação militar americana em um risco de confronto direto com outras potências.
Possíveis Desfechos
Segundo analistas, três cenários são possíveis:
Manutenção do atual impasse, com sanções e pressão militar contínua.
Traição interna, caso generais decidam romper com Maduro em troca da recompensa.
Ataques pontuais dos EUA, que poderiam escalar para uma guerra regional com envolvimento de Rússia e China.
Impacto Regional
O caso venezuelano mostra como os conflitos do século XXI vão além dos tanques e mísseis. Hoje, uma postagem em rede social pode ter tanto impacto quanto uma bomba.
Enquanto isso, a população continua a sofrer: economia encolhida em mais de 70%, fome generalizada e uma diáspora de milhões de pessoas.
Parlamentar critica políticos que tentam ser donos de obras
A deputada Gracinha Mão Santa (PP) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) durante a sessão plenária desta terça-feira (19) para criticar políticos que tentam se passar por donos de obras. Para a parlamentar, todos devem buscar ações conjuntas que beneficiem o povo e deixar questões eleitorais apenas para o período da disputa.
Sua fala foi de reação, pois, segundo a mesma, há quem tente se apropriar das melhorias feitas na Lagoa do Bebedouro. Gracinha Mão Santa lembra que o ponto turístico de Parnaíba tem sido beneficiado há mais de oito anos com ações de diversos entes públicos e que isso permitiu que um local que era ponto de violência se transformasse em um atrativo que já recebeu três Natais na cidade litorânea.
“Precisamos evoluir. Existe quem faz a primeira [obra], quem faz a segunda, quem faz a terceira, quem faz a quarta, quem faz até a quinta e, se Deus quiser, que cada vez prospere mais. Às vezes, as pessoas menosprezam muito quem está nos ouvindo. A gente tem que ter esse cuidado, porque nós somos parlamentares. Aqui na tribuna, devem ser ditas verdades”, disse Gracinha Mão Santa.
Ela se colocou como exemplo em casos de projetos do OPA (Orçamento Participativo Digital) que beneficiam Parnaíba. “A gente quer agradecer também as entregas. [O governador] entregou [obras do] OPA. Alguns deputados e alguns vereadores dizem que são suas. Eu também podia dizer que são minhas, que coincidiu com um requerimento, mas não, eu agradeço ao governador, às associações e ao orçamento participativo. Agradeço por coincidir muitas obras com as quais eu tenho o requerimento. Mas eu não posso dizer que são minhas. Eu posso dizer que lutei muito por elas e que, graças a Deus, foram contempladas de outra forma. Às vezes, não foi contemplada como eu pedi, mas eu não preciso da obra, quem precisa da obra é o povo”, afirmou a deputada.
Vigor de leis para combater violência doméstica
Gracinha Mão Santa lembrou que o mês de agosto tem campanhas importantes. O agosto dourado incentiva à amamentação, o agosto laranja conscientiza sobre a esclerose múltipla e o agosto lilás foca no combate à violência doméstica. Ela cobrou que um projeto de lei ordinária de sua autoria entre logo em vigor para contribuir na última temática. A matéria assegura às vítimas de violência doméstica e familiar o direito a uma comunicação prévia quando houver o relaxamento de prisão ou de medida protetiva de urgência aplicada contra o violentador.
No entanto, a deputada defende que medidas de mudança cultural e educativas são mais importantes para a questão. “As tecnologias aumentam. A mulher pode pedir até socorro, mas parece que tem mais medo de pedir socorro. Então, nós mulheres também [precisamos] nos apoiar. Julgar menos, acolher mais e lutar mais. Levar isso para a nossa vida, desde a educação de filhos e de netos, porque aí sim a gente consegue que esses índices diminuam, é com a educação da família”, defendeu Gracinha Mão Santa.
A parlamentar ainda utilizou a palavra para parabenizar as cidades de Teresina, Parnaíba e Cocal que fizeram aniversário no mês de agosto. “Lembrando que, ao mesmo tempo, que a gente sempre dá os parabéns, a gente tem que se lembrar do compromisso, da responsabilidade e do trabalho”, disse Gracinha Mão Santa.
Projeto de Gracinha Mão Santa foca em conscientização nas escolas
Na sessão plenária da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) desta quarta-feira (27), a deputada Gracinha Mão Santa (PP) apresentou projeto que cria um programa educacional para conscientizar crianças e adolescentes sobre os riscos no uso e exposição excessiva à internet. A matéria agora segue para análise nas comissões técnicas.
O foco da parlamentar é na conscientização de estudantes. Por conta disso, ela propõe que o programa seja executado pela Secretaria de Estado da Educação. Esse projeto se soma à busca dos parlamentares para melhorar as legislações que atacam o problema.
Na semana passada, a deputada Vanessa Tapety (MDB) apresentou matéria que estabelece medidas de prevenção e combate à adultização e à sexualização de crianças e adolescentes no ambiente virtual.
Na mesma sessão, foi lido projeto de Tiago Vasconcelos (MDB) que inclui garantias às crianças com deficiência e/ou transtornos do neurodesenvolvimento no ambiente escolar. Ainda foram lidas duas propostas de título de cidadania piauiense apresentadas pelo deputado Aldo Gil (PP). Os homenageados são Paulo Vieira e Kelly Gonçalves.
O pai que obrigava suas filhas, de 13 e 16 anos, a produzir vídeos com conteúdos sexuais para vender foi preso, na tarde desta quarta-feira (27), em Rio Branco do Sul, no Paraná. O homem, de 63 anos, estava foragido desde a última quinta-feira (21) e se entregou à polícia. Na semana passada, duas mulheres – incluindo a madrasta das adolescentes – já tinham sido detidas por suspeita de participação no crime.
As investigações tiveram início quando a mãe das meninas procurou as autoridades para denunciar o caso. As vítimas foram contatadas pela internet e inseridas em uma organização que chamavam de "ordem" ou "célula". Elas passaram a ser, então, chantageadas por meio de mensagens e obrigadas a produzir conteúdo pornográfico entre si e com terceiros.
Segundo o delegado Gabriel Fontana, o grupo impunha uma meta diária de produção de conteúdo. As ameaças se intensificaram com o tempo, utilizando até mesmo um suposto contexto de "seita" para coagir as adolescentes. Os vídeos eram enviados para a célula criminosa e, de acordo com as investigações, mais de 800 arquivos foram produzidos durante um ano.
Os vídeos tinham conteúdo sexual explícito e eram gravados sempre no quarto das meninas, quando a mãe não estava em casa. Os agenciadores chegavam a exigir até 50 arquivos por dia, em horários diferentes, inclusive durante a madrugada. Quando as adolescentes deixaram de enviar os materiais, as ameaças se tornaram ainda mais graves.
Em uma das mensagens, uma pessoa que se apresentava como "Oraculum" avisou que os conteúdos seriam liberados e escreveu: "não adianta pedir clemência". A mensagem teria sido enviada a mando do chefe do esquema, chamado de "Mestre", que também gravava áudios com ameaças às adolescentes.
A mãe das meninas, que trabalha como operadora de caixa em uma loja, só descobriu o que estava acontecendo quando um dos vídeos foi enviado para sua patroa. Na mensagem, a mãe chegou a ser acusada de prostituir as próprias filhas em troca de dinheiro.
Entre os suspeitos que mantinham contato e cobravam os materiais estavam uma mulher, que se identificava como "Kia", um homem chamado "Oraculum" e o "Mestre Venerável" ou "Ancião". Para a polícia, todos seriam pessoas próximas às vítimas, incluindo o pai delas.