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sábado, 11 de outubro de 2025

Governo Trump contradiz Moraes e diz que Filipe Martins não entrou nos EUA em 2022

Estadão

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O governo dos Estados Unidos desmentiu nesta sexta-feira, 10, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e afirmou que o ex-assessor de Jair Bolsonaro Filipe Martins não entrou em território americano em 30 de dezembro de 2022, data usada pelo magistrado para justificar sua prisão preventiva na ação penal do golpe.

Em nota oficial, o Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) informou ter realizado uma “revisão minuciosa das evidências disponíveis referentes às alegações de entrada” e concluído que não há registro da entrada de Martins no país na data indicada.

“Após a conclusão da análise, foi determinado que o Sr. Martins não entrou nos Estados Unidos nessa data”, diz o comunicado. “Essa constatação contradiz diretamente as afirmações feitas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, indivíduo recentemente sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos contra o povo brasileiro.”

Brasilia DF 01/10/2025 POLITICA Ministro presidente do STF Edson Fachin preside sua primeira sessão plenária do STF - Alexandre de Moraes Foto: Antonio Augusto/STF Foto: Antonio Augusto/STF

O texto afirma ainda que o registro incorreto utilizado por Moraes para embasar a prisão de Martins foi incluído de forma errônea nos sistemas oficiais da agência, que abriu investigação interna para apurar o caso.

“A inclusão desse registro inexato nos sistemas oficiais permanece sob investigação, e o CBP tomará as medidas apropriadas para evitar futuras discrepâncias”, afirma a nota.

A CBP também declarou “condenar veementemente qualquer uso indevido desse registro falso para sustentar a condenação ou prisão de qualquer pessoa”, e reafirmou seu “comprometimento com a integridade dos registros de fronteira e com os princípios de justiça e direitos humanos”.

O comunicado foi divulgado dias após a conversa telefônica entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente norte-americano Donald Trump, ocorrida na segunda-feira, 7.

O episódio marcou um novo gesto de aproximação política entre os dois líderes, após um período de tensionamento diplomático entre Brasília e Washington. A reabertura do diálogo ocorre em meio a ofensiva nos últimos meses do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do comentarista Paulo Figueiredo, que vinham articulando com autoridades americanas e defendendo a adoção de sanções contra ministros do STF.

Essas articulações resultaram na revogação de vistos e na aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes e sua esposa.

O advogado Ricardo Fernandes, que defende Martins, classificou a nota do governo americano como “grave” e disse que ela confirma que seu cliente foi mantido preso de forma abusiva e ilegal por mais de seis meses. Segundo ele, o próprio comunicado da CBP comprova que o registro usado por Alexandre de Moraes para justificar a prisão era fraudulento e não poderia ter embasado qualquer decisão judicial.

“Isso agora está sendo investigado não só pelo CBP, mas também pelo FBI e por outros órgãos dos Estados Unidos, que buscam apurar como o registro falso foi inserido e utilizado e o grau de envolvimento de autoridades brasileiras nessa trama”, disse o advogado.

Entenda o caso

Filipe Martins, ex-assessor especial de Jair Bolsonaro, foi preso em 2024 por ordem de Alexandre de Moraes na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado. Um dos elementos citados pelo ministro foi o suposto embarque de Martins na comitiva presidencial para Flórida em 30 de dezembro de 2022 - o que, segundo a revisão feita pelo CBP, nunca ocorreu.

A defesa sustenta que o ex-assessor permaneceu no Brasil no período apontado e apresentou provas de registros de celular, transações bancárias e deslocamentos internos.

Os advogados também alegam que o registro usado como base para a prisão apresentava erros , entre eles a grafia incorreta do nome de Filipe - escrito com “e” - e o uso de um passaporte cancelado, o que reforçaria a tese de que o documento foi inserido ou alterado de forma irregular nos sistemas migratórios dos Estados Unidos.

Em depoimento, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator na investigação, também afirmou ao STF que Martins não embarcou no voo presidencial.

O ex-assessor move ainda uma ação na Justiça dos Estados Unidos para esclarecer a suposta fraude nos registros migratórios. O processo, aberto em janeiro de 2025 no Tribunal Distrital da Flórida, tem como partes o Departamento de Segurança Interna (DHS) e o CBP, e foi apresentado sob a Lei de Acesso à Informação americana (Freedom of Information Act).

Martins busca identificar quem inseriu ou alterou o registro que apontava sua entrada nos EUA em 30 de dezembro de 2022, informação agora oficialmente negada pelo próprio governo americano.

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

URGENTE: Trump atinge a China em cheio

JCO

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (10) que todos os produtos importados da China passarão a ser taxados em 100% a partir de 1º de novembro de 2025. A medida, divulgada em sua rede social Truth Social, foi apresentada como resposta ao recente controle de exportações imposto por Pequim sobre uma ampla gama de bens e tecnologias.

Segundo Trump, a decisão do governo chinês representa uma “posição extraordinariamente agressiva” no comércio internacional.

“Acaba de ser revelado que a China adotou uma posição extraordinariamente agressiva em relação ao comércio, ao enviar uma carta extremamente hostil ao mundo, declarando que, a partir de 1º de novembro de 2025, iria impor controles de exportação em larga escala sobre praticamente todos os produtos que fabrica — e até mesmo sobre alguns que nem produz”, afirmou o presidente americano.

O republicano classificou a iniciativa chinesa como uma “vergonha moral no relacionamento entre as nações” e disse que Pequim havia planejado as restrições “há anos”. Em resposta, Trump determinou que os Estados Unidos aplicarão uma tarifa de 100% sobre todas as importações chinesas, além de adotar controles de exportação sobre “qualquer e todo software crítico”.

María Corina, opositora de Maduro, ganha o Nobel da Paz e dedica a Donald Trump

JCO

A líder opositora venezuelana María Corina Machado recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2025, reconhecimento concedido pelo Comitê Norueguês do Nobel “por seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos para o povo da Venezuela e por sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”.

O comitê destacou que Machado se tornou uma “figura-chave e unificadora em uma oposição política que antes era profundamente dividida – uma oposição que encontrou um ponto comum na demanda por eleições livres e governo representativo”.

Nos últimos anos, a líder oposicionista enfrentou perseguições e ameaças diretas do regime de Nicolás Maduro.

“No último ano, a Sra. Machado foi forçada a viver escondida. Apesar das sérias ameaças à sua vida, ela permaneceu no país, uma escolha que inspirou milhões. Quando autoritários tomam o poder, é crucial reconhecer os corajosos defensores da liberdade que se levantam e resistem”, declarou Jørgen Watne Frydnes, presidente do Comitê Norueguês do Nobel.

Machado seria candidata nas eleições presidenciais do ano passado, mas foi impedida pelo governo de concorrer. Em resposta, apoiou o diplomata Edmundo González Urrutia, que acabou se tornando o nome de consenso da oposição. A disputa eleitoral foi marcada por perseguições políticas, prisões arbitrárias e violações de direitos humanos.

Apesar das denúncias e de indícios de fraude, o Conselho Nacional Eleitoral — controlado por aliados de Maduro — declarou o ditador vencedor. A decisão desencadeou uma onda de protestos em todo o país, reprimidos com violência. Segundo organizações locais, mais de 20 pessoas morreram durante as manifestações.

No X, María Corina dedicou o prêmio a Donald Trump:

“Este reconhecimento da luta de todos os venezuelanos é um impulso para concluir nossa tarefa: conquistar a liberdade. Estamos no limiar da vitória e hoje, mais do que nunca, contamos com o presidente Trump, o povo dos Estados Unidos, os povos da América Latina e as nações democráticas do mundo como nossos principais aliados para alcançar a liberdade e a democracia. Dedico este prêmio ao povo sofrido da Venezuela e ao presidente Trump por seu apoio decisivo à nossa causa”, afirmou.

Instituído em 1901, o Prêmio Nobel da Paz é concedido a pessoas e organizações que contribuíram significativamente para o avanço da humanidade, conforme o desejo de seu criador, Alfred Nobel — o inventor sueco lembrado por transformar a nitroglicerina em fonte de progresso e riqueza, e por seu legado em prol das artes, da ciência e da paz.

O prêmio é administrado pelo Comitê Norueguês do Nobel, composto por cinco membros indicados pelo Parlamento da Noruega. Além da medalha de ouro, o vencedor recebe uma quantia em dinheiro. Em 2023, a Fundação Nobel anunciou que os premiados receberiam 11 milhões de coroas suecas (aproximadamente R$ 4,8 milhões).

A cerimônia de entrega acontece anualmente em dezembro. No entanto, o comitê pode decidir não conceder o prêmio em determinados anos — fato que já ocorreu em 20 ocasiões, sendo a mais recente em 1972. Desde 1974, o regulamento da Fundação Nobel determina que a honraria não pode ser entregue postumamente, exceto nos casos em que o laureado falecer após o anúncio oficial do prêmio.

AO VIVO: OAB enfrenta e Moraes recua (veja o vídeo)

JCO

Estranhos malabarismos jurídicos: o ministro Alexandre de Moraes destitui os advogados de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, mas revogou a medida concedendo 24 horas para as alegações finais. 

E quem vai ficar com a vaga de Barroso? Entre os cotados, Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado, e Jorge Messias, procurador-geral da República. O presidente Lula indicou preferência por Messias, preterido anteriormente na indicação de Flávio Dino.

Marco Rubio volta a assombrar Lula...  O chanceler Mauro Vieira conversou por telefone com o secretário de estado norte-americano e marcou encontro em Washington, em meio a tensões diplomáticas.

Para debater os assuntos, a deputada federal Silvia Waiãpi, o vereador Darci Bracarense e o jornalista Diogo Forjaz. Assista à live, compartilhe e apoie o Jornal da Cidade Online. 

Veja o vídeo: 

Câmara susta ação contra Gustavo Gayer e impõe derrota ao STF

JCO

A CCJ da Câmara aprovou a sustação da ação penal que tramita no STF contra o deputado Gustavo Gayer, por supostos crimes de injúria, difamação e calúnia. O texto ainda precisa receber o aval do plenário.

A ação penal foi provocada pelo senador Vanderlan Cardoso, que apresentou queixa-crime contra Gayer após um vídeo em que o ele insinuou que Vanderlan e o senador Jorge Kajuru apoiaram a reeleição de Rodrigo Pacheco ao comando do Senado em troca de espaços estratégicos em comissões.

Na ocasião, ele atacou o STF, afirmou que Pacheco se comportava como um “chihuahua adestrado” e acusou o parlamentar mineiro de atuar a favor da Corte e contra o Congresso.

Para a Primeira Turma do STF,  o deputado do PL extrapolou da sua imunidade parlamentar ao proferir declarações em descompasso com os princípios consagrados na Constituição Federal.

Felizmente, parece que a Câmara vai confirmar o posicionamento da CCJ e eliminar mais essa barbaridade contra o parlamento.

“O que o STF está fazendo hoje é muito pior para o país do que o que fazem as organizações criminosas”, dispara jornalista (veja o vídeo)

JCO 02/12/2025 às 16:28 Para o jornalista Glauco Fonseca, por todos os desvios jurídicos cometidos pelos ministros do STF, o peso da Lei Mag...