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segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Novo escândalo envolve entidade que faturou R$ 221 milhões na farra do INSS (veja o vídeo)

JCO

A Confederação Brasileira dos Trabalhadores de Pesca e Aquicultura (CBPA) movimentou R$ 221 milhões através de descontos em benefícios previdenciários na farra do INSS.

O detalhe agonizante e escandaloso é que toda essa movimentação milionária foi realizada por uma entidade que não possuía um único funcionário registrado, conforme documento da Controladoria-Geral da União (CGU). Nesta segunda-feira (3), o presidente da entidade, Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, presta depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS. A CGU aponta que a organização não dispõe de estrutura para atender ao contingente de pescadores que afirma representar.

O relatório da CGU fundamentou a abertura de um processo de responsabilização contra a CBPA, que é investigada pela Polícia Federal (PF) na Operação Sem Desconto por suspeitas de fraudes em descontos de benefícios previdenciários.

A entidade não tinha associados em 2022, quando estabeleceu o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o INSS. Em 2023, o número saltou para mais de 340 mil pessoas, gerando arrecadação de R$ 57,8 milhões. No primeiro trimestre de 2024, o total de filiados alcançou 445 mil, com faturamento de R$ 41,2 milhões no período.

"Em janeiro de 2024, a associação contava com 408.514 descontos associativos vigentes no INSS. Além do total de descontos, chama a atenção o crescimento vertiginoso do volume de contribuições associativas entre junho e julho de 2023. Em junho de 2023, do total de descontos autorizados era de 34.964. Já em julho de 2023, esse total era de 222.511. Isto é, foram adicionados 187.547 descontos associativos", escreveu a CGU no relatório.

A Controladoria suspeita que a Confederação contratou serviços de telemarketing para obter filiações, prática proibida pelo ACT firmado com o INSS. Os cálculos apresentados demonstram a impossibilidade logística de cadastramento legítimo na velocidade observada.

"Considerando o mês com 22 dias úteis e 8 horas de jornada de trabalho diário, a CBPA teria adicionado 8.524,86 descontos associativos por dia útil, isto é, 17,76 descontos por minuto."

O documento ressalta a ausência de estrutura operacional da CBPA para processar tal volume de filiações. "A CBPA não tem registro de nenhum funcionário junto à RAIS [Relação Anual de Informações Sociais], mas os quantitativos de descontos associativos adicionados são tão elevados que, mesmo que associação alegasse possuir 100 funcionários, os descontos associativos nessa quantidade ainda seriam improváveis de terem sido incluídos com observância de todas as formalidades legais e contratuais."

A CGU identificou mais de 40 mil tentativas da entidade de incluir descontos em benefícios de pessoas falecidas. O acordo entre a CBPA e o INSS determinava que, em casos de óbito, a entidade deveria comunicar imediatamente o instituto e devolver valores recebidos indevidamente.

"Em levantamento realizado, identificou-se que, em ao menos 40.054 oportunidades, a entidade tentou incluir descontos em benefícios que, no momento da solicitação, já estavam encerrados em decorrência do óbito do beneficiário."

Um caso específico envolveu a tentativa de inclusão de desconto de uma suposta filiada em dezembro de 2023, quando a mulher havia falecido em fevereiro de 2016, sete anos antes.

"Inclusive, a data do óbito do suposto filiado teria se dado antes da abertura da CBPA, que se deu somente em 04/05/2020 (…), de modo que seria impossível ele ter sido filiado a uma entidade que sequer existia, ou mesmo autorizado descontos referentes a um ACT que não havia sido assinado", destaca o documento.

A CBPA está entre as entidades investigadas pela PF na Operação Sem Desconto, iniciada em abril de 2025. A operação apura fraudes nos descontos realizados em benefícios de segurados do INSS em todo o Brasil.

Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, presidente da CBPA, tem histórico político como ex-dirigente do Republicanos no Rio Grande do Norte e foi candidato a deputado federal pelo mesmo partido em 2018. O ex-diretor de benefícios do INSS, André Fidelis, utilizou diárias oficiais para participar de um evento da entidade em 2024.

A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou e obteve o bloqueio judicial dos bens de Abraão Lincoln e da CBPA. A CPMI aprovou a quebra dos sigilos fiscais e bancários da entidade e de seu presidente.

Veja o vídeo:

AO VIVO: PT com medo de Trump intervir no Rio / Advogado de Adélio investigado (veja o vídeo)

JCO

A esquerda está apavorada! Guilherme Boulos criticou o consórcio dos governadores para o combate ao narcoterrorismo. O novo ministro de Lula chamou de "consórcio do Trump", sugerindo risco de intervenção dos Estados Unidos no Brasil.

E para os esquerdistas que questionam de onde vêm as armas dos criminosos, a Polícia Civil descobriu uma fábrica clandestina de fuzis do Comando Vermelho, em Belo Horizonte...

O sigilo do advogado de Adélio Bispo, que atacou Jair Bolsonaro em 2018, finalmente pode ser quebrado.

Para comentar esses e outros assuntos, o Jornal do JCO recebe o advogado Claudio Caivano e os jornalistas Diogo Forjaz e Jose Carlos Bernardi. Assista, compartilhe, fortaleça o trabalho do Jornal da Cidade Online!

Veja o vídeo:

A estranha ligação de um famoso cineasta com o traficante Marcinho VP

JCO

Por mais incrível que pareça, até hoje o governador que chegou mais perto de fazer alguma coisa concreta contra o CV foi o Antony Garotinho, quando botou a Polícia Civil do RJ para investigar a participação do João Moreira Salles na fuga do Marcinho VP.

João Moreira Salles teria emprestado um jatinho para o traficante fugir.

A investigação foi abafada e, a partir daí, a carreira política de Garotinho foi destruída pela Globo.

Não estou dizendo que Garotinho não era corrupto.

A questão é que se ele não tivesse mexido nesse vespeiro, teria passado incólume e estaria entre os barões da política brasileira até hoje.

Ricardo Santi.

Castro deixa Moraes sem ação (veja o vídeo)

JCO

O governador do Rio de Janeiro recebeu nesta segunda-feira (3) o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Moraes chegou ao local da reunião acompanhado do seu assessor Wellington Macedo. Pelo governo do Rio estavam, além de Castro, o secretário de Segurança Pública, Victor Santos; o secretário da Polícia Militar, Marcelo de Menezes; o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi; o secretário de Polícia Judicial, Marcelo Schettini; o diretor do Instituto Médico Legal, André Luís Medeiro; o procurador-geral do Estado, Renan Miguel Saad, e o representante do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Antonio Edilio.

Segundo informações, a reunião começou sob forte tensão. Moraes teria feito cobranças a partir da percepção de que as determinações do STF na ADPF das Favelas não haviam sido respeitadas.

No decorrer do encontro, contudo, o próprio governador e os secretários de Segurança Pública e da Polícia Civil teriam feitos esclarecimentos e apresentado documentos e explicado todo o planejamento e execução da operação.

Assim, tudo terminou bem e em razão de tudo o que foi apresentado por Castro, o magistrado emudeceu. Foi literalmente desarmado.

Veja o vídeo:

Um forte relato de quem já viveu dentro de uma favela e conhece a realidade cruel

JCO

Em 2006 e 2007 eu vivi numa favela comandanda por traficantes na cidade de Novo Hamburgo. Morava eu e mais duas meninas, jovens, trabalhadoras e com pouco recurso. Alugamos um casebre sem banheiro dentro, pois ele ficava disponível para mais famílias naquele recinto. Casa com frestas enormes, sem saneamento, era um modo sobrevivência nível hard. Eu ganhava apenas 490 reais mensais como vendedora de loja, e fazia bicos de vendedora em shows de Rock de roupas da banda que tocavam no dia. Domingo a domingo, poucas horas para ler e estudar para concurso. Comia o que tinha como comprar: 1 ovo com massa estantânea, custava 50 centavos. Pão com ovo e café preto de pior qualidade. Água da torneira era nosso luxo. Banho muitas vezes frio, tinha que esquentar água para usar no balde, pois não sobrava para comprar resistênciade chuveiro. Nem sempre eu tinha absorvente, era pano mesmo durante o período mesntrual.

Carne, feijão, arroz, quando algum colega de trabalho dividia comigo. Era uma glória.

Pesava 49 Kg se muito. Uma calça jeans apenas, um sapato, 2 calcinhas, umas mudas de roupa para o frio e olha lá.

O momento mais trágico foi a morte, na frente de nosso casebre, de um jovem que devia ao tráfico. Morto sem dó. Era o tribunal do crime sob pena de morte. Trauma.

Eu tinha 18 anos. Nunca irei esquecer os eventos tenebrosos de uma comunidade dominada pelo crime. O mau que isso causa na vida de um ser humano.

Sem perspectiva de mudar de casa e comunidade naquele período, achamos uma casinha na mesma ruela, com banheiro dentro (luxo). Foi só alegria. Não tinha frestas, mas os morcegos dominavam o forro e faziam a festa. Era uma labuta.

Eu dormia num colchão e as meninas também. Juntamos forças e vibramos para poder alçar voos maiores e sair dali.

O mais legal disso: nunca usei um pingo de droga. Não bebia nada alcoólico. Eu tinha pânico de um futuro sem cor. As meninas igualmente. Hoje mães de família e bem sucedidas.

Mas a vida cobra desafios quando eu estava quase conseguindo sair da comunidade. Uma menina foi moeda de troca ao tráfico, por sua mãe, viciada e ex empresária, dever tanto por fumar crack. Resgatamos a menina e a escondemos na nossa casinha por poucas semanas. Consegui alfabetizá-la no básico e ceder os conhecimentos que uma menina de 9 anos precisa saber sobre a vida.

Uau, um familiar a resgatou e a tirou dali. A dor que senti do abandono da menina, do ambiente hostil e de assistir a muitas crianças ali, naquele mundo, treinadas para o tráfico, fez com que eu emergisse na comunicação política para poder fazer algo útil.

Em 2007, setembro, a enchente varreu nossos utensílios e perdemos tudo. Fui embora para o interior 4 meses depois, sem emprego, para recomeçar dignamente, pedindo socorro aos meus familiares que não sabiam nada do que eu vinha passando. Eu nunca quis levar problemas para ninguém. Afinal, saí de casa aos 14 anos para vencer.

Aí, quem viveu e vive isso, situações bem piores das que passei, sabe o caos que provoca na vida.

Essa gente indigna de opinar sobre a favela, glamouriza a pobreza, não faz ideia do que é uma vida assim. Não ter chuveiro, não ter luz muitas vezes, não ter paz, não ter saneamento, não ter dignidade. É o crime que manda nesses locais e só quem viveu e vive sabe o quanto o sistema nervoso consegue aguentar.

Ao vivo, áudio vaza na GloboNews e revela suposto "assunto proibido" na emissora (veja o vídeo)

JCO

Um novo áudio vazou na GloboNews.

Ao vivo, jornalistas debatiam a PEC da Segurança de Lula, quando Rafael Colombo esqueceu seu microfone aberto e soltou:

“Algum problema em falar disso?”, questionou, provavelmente em direção a alguém da produção.

Seria um "assunto proibido" na emissora?

Veja:

“Dificilmente teria alguém pior do que Lewandowski para o ministério da Justiça”, dispara procurador (veja o vídeo)

JCO

Com a experiência de quem combateu os criminosos durante décadas, o procurador de Justiça Marcelo Rocha Monteiro critica as ações de Ricardo Lewandowski, desde os tempos que ele ainda era ministro do STF:

“Quando Lewandowski se aposentou, eu disse: ‘o melhor serviço que ele prestou foi ir para casa’, mas não é que chamam o sujeito para ser ministro da Justiça e Segurança Pública? 
Meu Deus do céu! Ele se considera, com razão, o pai da audiência de custódia: ‘Vejam como foi útil a audiência de custódia, mais de 40% dos criminosos presos em flagrante são soltos em 24 horas’. 
Ele comemorou! Quanto mais bandido solto, mais ele comemora, um ministro da Justiça! Dificilmente poderia ter havido uma escolha pior para esse cargo”, lamentou o procurador, durante live especial no Jornal da Cidade Online sobre a megaoperação no Rio de Janeiro. 

Veja o vídeo: 

“Plano B” de Lula para vaga de Barroso no STF veste saias

JCO 03/12/2025 às 11:41 A boca pequena, o governo já admite que o nome de Jorge Messias dificilmente irá conseguir os 41 votos necessários p...