sexta-feira, 28 de março de 2025

Acabou a paciência: A sociedade finalmente começa a se manifestar e clamar por Justiça (veja o vídeo)

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O psiquiatra mais lido do mundo, Dr. Augusto Cury, fez um apelo comovente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em favor de Débora Rodrigues, uma mãe de dois filhos que pode ser condenada a até 14 anos de prisão por ter pichado um monumento com batom durante os atos do dia 8 de janeiro, em Brasília.

Sensibilizado com o caso, Dr. Augusto Cury recorreu publicamente ao STF, destacando o impacto psicológico da ausência da mãe na vida das crianças. “Cada dia longe da mãe provoca sofrimento emocional profundo e sequelas irreparáveis no desenvolvimento das crianças”, afirmou o médico, que é autor de mais de 70 livros publicados em mais de 80 países.

Sem antecedentes criminais, Débora está presa preventivamente em regime fechado há 2 anos. Em carta enviada ao ministro Alexandre de Moraes, Débora suplicou perdão.  Ela expressou arrependimento e relatou o sofrimento emocional vivido por seus filhos desde sua prisão. “Eles choram todos os dias. Estão em acompanhamento psicológico. Não compreendem minha ausência. Me pedem de volta”, escreveu.

O que está em jogo não é só uma mulher atrás das grades. São duas crianças que choram todos os dias pela ausência da mãe. São corações pequenos pagando por um erro que não cometeram.

O Brasil precisa parar para ouvir isso. Estamos criando órfãos de mães vivas. Estamos esquecendo que o Direito não pode se transformar em vingança institucionalizada.

Este não é apenas o julgamento de Débora. É o julgamento da nossa consciência coletiva.

Karina Michelin. Jornalista.

Veja o vídeo:

quinta-feira, 27 de março de 2025

Maria do Rosário "surta" ao atacar alvos pelo 8 de janeiro e toma lição de Marcel (veja o vídeo)

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Maria do Rosário "surtou" aos gritos na tribuna da Câmara atacando alvos pelo 8 de janeiro.

Nas redes sociais, Marcel van Hattem escreveu:

"Defender os direitos humanos é defender cidadãos comuns que hoje são alvo da perseguição promovida pelo STF e pelo PT. Pais e mães, privados de seus direitos mais fundamentais, estão sendo condenados a penas mais severas do que assassinos. 
Enquanto isso, a deputada petista se utiliza da tribuna para zombar daqueles que defendem anistia a esses perseguidos. Não permitirei tamanho desrespeito e a Câmara dos Deputados aprovará, sim, o projeto de anistia em defesa dessas pessoas e a CPI do Abuso de Autoridade do STF e TSE para investigar os abusos cometidos pelos ministros."

Veja o vídeo:

Moraes mentiu em plena sessão do STF

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Alexandre de Moraes disse que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), citou o sistema eleitoral do Brasil como “um modelo de sucesso”.

O ministro disse ainda que a “lisura das urnas eletrônicas” é, hoje, “defendida até pelo governo norte-americano”.

A declaração foi feita na quarta-feira (26), quando proferia o voto acatando a denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República) para tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) réu.

“O presidente norte-americano Donald Trump alterou a legislação por ato executivo – equivalente ao nosso decreto autônomo – para melhorar as eleições. […] O Brasil é citado expressamente como modelo de sucesso pelo presidente norte-americano. Enquanto isso, aqui, houve toda uma preparação para colocar em dúvida as urnas eletrônicas. E a Abin, sob a gestão de seu então diretor-geral, participou desse movimento”, disse o ministro.

Na realidade, Trump assinou na terça-feira (25) um decreto que altera as regras eleitorais dos EUA. No entanto, não há defesa da lisura das eleições ou das urnas eletrônicas brasileiras, como citado por Moraes. O Brasil é mencionado como um país que consegue identificar os eleitores por meio de um banco de dados biométricos.

No site da Casa Branca, uma nota com as mudanças determinadas por Trump cita o Brasil no seguinte trecho:

“Apesar de ter sido pioneiro no autogoverno, os Estados Unidos agora falham em aplicar proteções eleitorais básicas e necessárias que são adotadas por nações modernas e desenvolvidas, bem como por aquelas ainda em desenvolvimento. Índia e Brasil, por exemplo, estão vinculando a identificação dos eleitores a um banco de dados biométrico, enquanto os Estados Unidos, em grande parte, dependem da autodeclaração de cidadania”.

PGR recua e não oferece denúncia contra Bolsonaro

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O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, pediu nesta quinta-feira (27), o arquivamento da investigação da Polícia Federal que apurava fraudes no cartão de vacinas de Jair Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19.

Em março do ano passado, a Polícia Federal indiciou Bolsonaro e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação.

Além do ex-presidente, de Cid e Reis, foram indiciadas outras 14 pessoas, entre elas Gabriela Cid, mulher do tenente-coronel, o coronel Marcelo Câmara e o ex-major do Exército Ailton Barros.

“Diante da ausência de elementos que justifiquem a responsabilização de Jair Messias Bolsonaro e Gutemberg Reis de Oliveira pelos crimes de inserção de dados falsos em sistema de informações (art. 313-A do Código Penal), promovo o arquivamento do inquérito no que tange a esses dois investigados, requerendo, não obstante, que os autos sejam enviados para as instâncias ordinárias, a quem cabe investigar a responsabilidade dos demais envolvidos sem prerrogativa de função”, pontuou Gonet.

O caso foi o primeiro indiciamento formal da PF contra o ex-presidente no STF. A PF concluiu que o ex-presidente “agiu com consciência e vontade” para a fraude em sua carteira de vacinação, determinando que o ex-ajudante de ordens “intermediasse a inserção de dados falsos” no sistema do Ministério da Saúde em seu benefício e de sua filha Laura.

Segundo Gonet, não há prova no caso que justifique uma denúncia contra Bolsonaro ao Supremo. A única informação a amparar a acusação contra Bolsonaro seria a palavra de Mauro Cid em sua delação, o que o chefe da PGR considerou insuficiente para levar o caso adiante.

Bolsonaro quer conversar pessoalmente com Moraes e impõe uma única condição

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou interesse em dialogar diretamente com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para discutir a individualização das penas impostas aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. 

Bolsonaro defendeu que a conversa aconteça de forma pública e transparente, “ao vivo” e transmitida “em canal aberto”, para garantir que todo o conteúdo do diálogo fique devidamente registrado.

“Eu gostaria muito de discutir, não sei se ele vai, talvez até me responda grosseiramente. 
Eu e o ministro Alexandre Moraes falarmos sobre esse assunto. Não, não quero marcar [reunião]. Eu gostaria que isso acontecesse, mas não vou pedir, não”, declarou Bolsonaro durante entrevista coletiva no Senado.

Moraes terá coragem de aceitar?

Para abrir a "caixa-preta" da USaid, ex-secretário de Trump deve vir ao Brasil em breve

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A Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (26.mar.2025) o convite ao ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA, Michael Benz, para participar de uma audiência pública sobre a atuação da USaid (Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos) no Brasil.

Benz integrou o governo Trump durante o primeiro mandato do republicano e atualmente faz críticas à política externa da gestão Biden. Segundo ele, a USaid teria exercido influência indevida nas eleições brasileiras de 2022, além de ter atuado de forma semelhante em outros países. No entanto, não foram apresentadas provas públicas que corroborem essas acusações.

O requerimento partiu do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara. Em sua justificativa, o parlamentar alegou que a agência americana teria como verdadeiro objetivo influenciar decisões políticas e eleitorais nos países onde mantém operações. Entre 2017 e 2020, durante o governo Trump, a USaid destinou ao Brasil um total de US$ 82,8 milhões (cerca de R$ 414 milhões).

Com histórico de atuação em mais de 100 nações, a USaid é responsável por aproximadamente 40% da ajuda humanitária global. No entanto, foi alvo de críticas diretas do ex-presidente Donald Trump, que em janeiro deste ano suspendeu os repasses externos, ordenou o fechamento dos escritórios da agência e tirou do ar seu site oficial. À época, o republicano declarou que a política de ajuda externa dos EUA estaria desalinhada com os interesses nacionais e, por vezes, em desacordo com os valores americanos, chegando a afirmar que instituições como a USaid "servem para desestabilizar a paz mundial".

A aprovação do convite a Benz ocorreu na primeira reunião da comissão sob a presidência de Filipe Barros (PL-SC), eleito para o cargo recentemente. A Comissão havia sido alvo de articulação política por Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atualmente se encontra nos Estados Unidos.

General Mourão finalmente rompe o silêncio e vai pra cima de Flávio Dino

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Depois de muito tempo, General Mourão rompeu o silêncio.

Em suas redes sociais, o senador detonou o ministro do STF, Flávio Dino.

"O ministro Flávio Dino, em julgamento realizado no dia 26 do corrente mês, declarou que os militares 'gostam mais de armas do que de suas esposas'. Ao proferir tal afirmação, Dino ofende, generaliza de maneira maldosa e demonstra claramente seu preconceito em relação aos homens e mulheres que integraram e integram as nossas Forças Armadas.

Na mesma direção, ao afirmar que militares da ativa e na inatividade estão SEMPRE armados, fala o que não pode provar, ou seja MENTE e mostra desconhecer a realidade da categoria composta por cidadãos que antes de serem soldados são cidadãos.

Ainda segundo Dino, havia 'armas' no 8 de janeiro como canos de PVC...seria mesmo um Golpe de Estado ou uma reunião de encanadores?

Lembro, ainda, que todas as pessoas que compareceram ao ato, sendo vários com suas famílias, foram revistados na rodoviária de Brasília.

Por fim, ao falar o que falou, Dino se contradiz em sua própria afirmação de que 'não julgamos pessoas, mas fatos e provas'. Lamentavelmente, a sua retórica elegante, serena e bem formulada tecnicamente, é totalmente dissociada da sua conduta, comprometendo, em absoluto, a imparcialidade do processo.

O ministro Dino deveria se desculpar e o Ministro da Defesa deveria exigir tais desculpas."

Moraes fica encurralado: "Se arquiva a vacina, fragiliza delação de Mauro Cid" (veja o vídeo)

  30/03/2025 às 13:16 Eduardo Bolsonaro soltou o verbo. Segundo ele, após o arquivamento da investigação sobre vacina, fica difícil a narrat...