O influenciador digital Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, prestou depoimento, na quinta-feira (29), à Polícia Federal (PF).
A oitiva foi determinada na semana passada pelo ministro Alexandre de Moraes, após o influenciador ter as contas nas redes sociais bloqueadas. Em postagens recentes, ele foi acusado pelo ministro de espalhar "notícias fraudulentas" sobre as eleições.
No depoimento, Monark "dobrou a aposta" e reiterou críticas ao TSE e afirmou ao delegado responsável pelo caso que “desconfia que não houve transparência” nas eleições.
“Questionado se acredita que, em suas palavras, o TSE praticou `maracutaia` para influenciar nos resultados das eleições, respondeu que acredita que, dado o contexto de como ocorreram as eleições, desconfia que não houve transparência” disse.
Ao ser perguntado sobre afirmações que fez sobre o sistema eleitoral, o influenciador disse que “apenas manifestou sua opinião”.
“Questionado se ciente de que não tinha certeza de que as informações que passava sobre o sistema eleitoral eram verdadeiras e que poderiam influenciar na conduta dos seus seguidores, especialmente em um momento em que os ânimos estavam exaltados, respondeu que não divulgou informações, apenas manifestou sua opinião e sua linha de raciocínio”.
Monark, de fato, tem a coragem de poucos.
Um assunto delicado como esse é praticamente "proibido" na web. Justamente por isso, recentemente, um livro chamado "Perdeu, Mané" foi lançado.
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