O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) criticou duramente a proposta de criação do chamado Conselho Federativo, encaminhada pelo governo federal como um dos pontos do texto substitutivo da PEC 45, a reforma tributária que tramita no Congresso Nacional.
“Nunca imaginei na minha vida, com a vivência que tenho de Congresso Nacional, que um dia chegaria um texto com um absurdo como o chamado Conselho Federativo. Isso é coisa de venezuelano. Nós fomos eleitos pelo voto. Você desestruturar o ente federado e criar um conjunto de forças com 27 representantes dos estados e 26 representantes dos municípios, qual o presidente da República que não faz maioria dentro de qualquer conselho’, disse Caiado em entrevista ao Globo News, apontando a quebra da autonomia de governadores e prefeitos e o fim do Pacto Federativo, uma cláusula pétrea da Constituição.
A indignação de Caiado e de outros governadores e prefeitos está no fato de que o tal Conselho proposto por Lula e por seu ministro da Fazenda, o ‘poste’ Fernando Haddad, é uma evidente tentativa de tirar da origem da cobrança do imposto o seu cálculo e destinação, centralizando ainda a fiscalização e incorporando até mesmo o poder de decisão sobre questionamentos e pendengas judiciais por parte de contribuintes.
A alusão do governador goiano à Venezuela é precisa, pois lá, assim como ocorre também em Cuba, as decisões sobre os rumos do país nas mais diversas áreas, são feitas por esses tipos de conselhos ‘amplamente aparelhados’ e que acabam atuando exclusivamente para atender os interesses do ‘ditador de plantão’.
Lula, com com seu discurso de ampliar o Estado e seus surtos periódicos de autoritarismo, está só seguindo a cartilha de Maduro para a venezuelização do Brasil.
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