O Ministério da Saúde rebateu informações de que não prioriza a inserção da vacina contra a dengue entre os serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, o ministério mantém diálogo com a empresa Takeda, que já tem registro de imunizante contra a dengue aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas que, até o momento, ainda não foram enviadas informações por parte da fornecedora para a análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (Conitec). O processo de avaliação pode durar mais de um ano. A vacina Qdenga foi aprovada pela Anvisa em março e já é ofertada por clínicas e farmácias que importaram o imunizante. Somente neste ano, já foram registrados 1,3 milhão de casos da doença e 628 óbitos em todo o país.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a pasta trata o tema com urgência. A adoção no SUS de um imunizante contra a dengue, segundo nota do órgão enviada à Jovem Pan nesta segunda-feira, 3, “dependerá, exclusivamente, de critérios científicos, tecnológicos e respeitando o processo institucional definido em lei, seja produto nacional ou importado”. A nota também diz que a atual gestão da Saúde retomou o fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde para reduzir a dependência externa do país de insumos e produtos de natureza e finalidades diversas, para assegurar o acesso da população a insumos essenciais de saúde. “Durante a pandemia de Covid-19, ficou evidente a necessidade de o país ser autossuficiente em insumos estratégicos de saúde, tendo as indústrias nacionais ofertado em tempo recorde vacinas para a população.”
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