Segundo os fiscais, o produto não tinha autorização do Ibama e nem registro no Mapa para ser comercializado no Brasil.
Os fitossanitários tinham ação repelente, fungicida, nematicida, entre outras.
O estabelecimento onde foram encontrados os defensivos fou autuado por crime ambiental e também por produzir e comercializar defensivos sem registro.
Em outra ocasião, o Ministério da Agricultura, sob o comando de Carlos Fávaro, incinerou 40 toneladas de defensivos falsificados e contrabandeados. E, em abril deste ano, apreendeu cerca de 20 mil litros de defensivos agrícolas líquidos e 600 quilos de defensivos sólidos em Mato Grosso.
- Além da apreensão de agrotóxicos sem registro, a força-tarefa focou em buscar operadores clandestinos, ou seja, que operam as aeronaves sem registro no Mapa - destacou a chefe da Divisão de Aviação Agrícola da Secretaria de Defesa Agropecuária, Uéllen Lisoski, na época.
O Mapa também verificou se os operadores aeroagrícolas estavam atuando em conformidade com normas de trabalho da aviação agrícola e dentro dos padrões técnicos operacionais e de segurança legalmente definidos.
- Caso as normas da aviação agrícola não sejam cumpridas, os operadores estarão sujeitos a penalidades administrativas que englobam multas, suspensão ou cancelamento do registro da empresa, além de penas cível e criminal, em caso de crime ambiental - explicou a moça.
O Ministério da Agricultura alerta para os perigos de se utilizar material desse tipo sem procedência: falta de controle na eficácia, risco à saúde de seres humanos e animais e até morte ou danos graves.
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