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Em julgamento nesta quinta-feira (29), a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu tornar inconstitucional a aplicação de cotas raciais nas universidades.
Dos nove ministros da Corte Norte Americana, apenas três votaram pela manutenção das chamadas ações afirmativas no ensino superior.
Assim, as faculdades e universidades não poderão mais admitir novos estudantes com base no fator racial.
A decisão histórica atinge em cheio os negros e latinos americanos.
O ministro John Roberts, chefe da justiça da Suprema Corte, foi o relator, com voto favorável à suspensão da política de cotas:
“O resultado da decisão de hoje é que a cor da pele de uma pessoa pode desempenhar um papel na avaliação da suspeita individualizada, mas não pode desempenhar um papel na avaliação das contribuições individualizadas dessa pessoa para um ambiente de aprendizagem diversificado. Essa leitura indefensável da Constituição não é fundamentada na lei e subverte a garantia de igualdade de proteção da Décima Quarta Emenda”, diz um trecho de sua decisão.
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