quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Depois de 47 anos, exame de DNA inocenta condenado por estupro Leonard Mack passou sete anos preso e desde então vinha tentando limpar seu nome

Thamirys Andrade - 06/09/2023 11h19 | atualizado em 06/09/2023 11h42

(Imagem ilustrativa) Foto: Pixabay

A Justiça dos Estados Unidos inocentou um cidadão norte-americano de 72 anos condenado por estupro há quase cinco décadas. Por meio de um exame de DNA, as autoridades constataram que Leonard Mack não cometeu o crime. Ele chegou a ser preso, em 1975, e passou sete anos na prisão pelo estupro que nunca cometeu. Desde então, Mack vinha lutando para limpar seu nome.

Segundo informações da Agence France-Presse (AFP), a absolvição ocorreu após uma campanha da organização Innocence Project, que se dedica a libertar e inocentar pessoas injustamente condenadas.

De acordo com o gabinete do promotor do condado de Westchester, exames de DNA que não estavam disponíveis na época do crime descartaram somente agora que o senhor Mack fosse perpetrador do estupro e identificaram o verdadeiro agressor sexual, que, ao ser enquadrado, confessou.

Ao falar sobre o caso de Mack, o gabinete ressaltou sua “força inabalável”.

– É a condenação errônea mais longa da história dos Estados Unidos conhecida pela Innocence Project a ser revogada por um exame de DNA – diz a nota.

O crime foi cometido em 1975, em Nova Iorque. Na ocasião, uma adolescente estava indo para a escola quando foi violentada. A polícia buscava um suspeito negro e apontou Leonard Mack como o responsável.

Ao comentar sua absolvição, Mack comemorou e disse “finalmente” estar “livre”.

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