O deputado federal Rodrigo Valadares (União Brasil – SE) protocolou junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) um pedido de apuração sobre o suposto “sumiço” de imagens do Ministério da Justiça no dia 8 de janeiro, data em que o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e a Suprema Corte foram invadidas. O parlamentar Rodrigo Valadares, que é um dos membro da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos, solicitou as gravações das câmeras de segurança à pasta, mas não teve seu pedido atendido, pois, segundo o ministério, as imagens do circuito interno do prédio ficam armazenadas por apenas 15 dias, logo após o prazo as imagens são apagadas. Segundo o documento, a existência de apenas alguma imagens “evidencia, no mínimo, uma estranha seletividade quanto aos registros dos acontecimentos havidos naquela data”. Diante disso, no documento enviado ao STF, Valadares afirma que, mediante à relevância dos acontecimentos em janeiro, a conduta do responsável pelo armazenamento das gravações “é de todo absurda” e pode ter configurado como crime de supressão de documento, conforme o artigo 305 do Código Penal.
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