“O lema é: vencer o medo, vencer o medo, vencer o medo. O medo não leva a lugar nenhum. Nós podemos ter cautela, mas medo jamais!”
Foram essas as palavras mais encorajadoras que ouvimos do desembargador Sebastião Coelho quando de sua participação num encontro de conservadores no Rio de Janeiro neste 16 de setembro. O encontro contou ainda com a participação do Deputado Federal General Girão, entre outras autoridades. Girão anunciou que uma nova PEC do VOTO IMPRESSO será pautada na Câmara dos Deputados. A esperança ainda pulsa!
Sebastião Coelho ganhou o respeito dos brasileiros que defendem a Democracia, a Família e a Liberdade, desde o final do ano de 2022 (veja no livro Perdeu, Mané!, as primeiras intervenções públicas do desembargador).
Sereno e objetivo como sempre, Coelho falou por 10 minutos, mas o suficiente para transmitir todo o bom senso que lhe é peculiar. Destaco dois pontos de suas várias mensagens: sobre o medo, já citado acima, e sobre o posicionamento que o brasileiro deve ter neste momento, indo ás ruas.
“Precisamos trabalhar para salvar o Supremo Tribunal Federal, mas para isso alguns ministros precisam ser removidos.”, disse ele.
O movimento mais importante é a mobilização da sociedade com a volta do povo às ruas de forma pacífica e ordeira. Especialmente para cobrar e exigir que o Senado Federal, única instituição que pode colocar ordem no “desordenamento judicial” de ministros do STF que vem subjugando o povo brasileiro. Para que uma mudança aconteça é preciso que o Senado reaja.
O desembargador não citou o presidente do Senado, mas por óbvio, essa cobrança passa singularmente pelo senador Rodrigo Pacheco, e seus colegas do parlamento devem fazer pressão ao máximo. Ou o senador Pacheco, desprovido de coragem, de sentimento republicano e de espírito público (suas características principais), paute o impeachment para eventual julgamento de ministros do STF no Senado Federal ou renuncie da presidência da casa, de preferência do cargo de senador (em nada contribuiu para a democracia ou ao legislativo nos quase 5 anos que ocupa cadeira por lá), dando lugar, assim, a seu suplente, Renzo do Amaral Braz.
O desembargador Coelho até sugeriu frases para faixas, cartazes ou placas numa manifestação para fazer prevalecer a vontade do povo: “Senado, cumpra seu dever!” e “Pare e mude o STF!”. Quanto a data, a princípio, Sebastião havia sugerido o dia 12 de outubro, mas devido às celebrações de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, outra data foi ventilada. No dia 15 de novembro, comemora-se a Proclamação da República. Bem simbólica a data!
A proposta está colocada na mesa. Depende de nós!
Em meu livro, Perdeu, Mané!, eu faço questão de contar um pouco da história do judiciário brasileiro, com passagens e momentos dos onze ministros que compunham o STF em 2022 (dos atuais, excetua-se apenas o Cristiano Zanin).
Há na conduta de alguns dos ministros, relatada neste livro, um viés que, a rigor, corrobora com os acontecimentos atuais. Não à toa, Sebastião Coelho se mostra indignado, bem como milhões de brasileiros.
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