O deputado Sanderson cobrou parlamentares para uma reação a um “ataque a direitos e garantias, coletivos e individuais, que presenciamos desde o dia 8 de janeiro”.
O deputado explicou que, embora a depredação de prédios públicos seja reprovável, não é possível aceitar “o arbítrio e as prisões em flagrante arbitrárias que aconteceram no 8 e 9 de janeiro”.
Ele apontou que quem quebrou algo deve responder por seus atos, no limite de suas responsabilidades, mas não foi isso que ocorreu nessas prisões.
Sanderson explicou os motivos por trás do oferecimento de um Acordo de Não Persecução Penal:
“Aí entra a tentativa de um acordo, porque eles viram que cometeram arbitrariedades”.
Sanderson afirmou:
“Falo aqui com a experiência de 25 anos de policial, e de formação jurídica: mesmo aqueles que danificaram, não é caso de prisão preventiva”. Houve uma ação danosa à Câmara dos Deputados, ao Senado, ao palácio do Planalto e ao STF.
Eu diria que não passou de um quebra-quebra irresponsável, que precisa ser penalizado, claro, mas tratar isso como um golpe de estado é muito mais do que um exagero, é, aí, sim, uma arbitrariedade.
No dia 11 eu já disse para a imprensa: todas as prisões em flagrante realizadas no dia 9 de janeiro, lá no acampamento, são prisões ilegais. Todas. TODAS são prisões ilegais”.
Ele explicou que os danos causados aos presos já são irreversíveis:
“Pegar pessoas de mais de 70 anos, pessoas doentes, que nada praticaram de errado, e levá-las para a cadeia, e ali mantê-las lá por mais de 7 meses, o Estado, mesmo com indenização, nunca mais vai restabelecer uma normalidade na cabeça dessas pessoas e de suas famílias”.
O deputado apontou que os cidadãos estão intimidados e disse:
“Isso é democracia? Não, não é democracia. Quando o povo tem medo de exercer algum direito dentro de um país, esse país não vive em uma democracia. Democracia é liberdade. Abusadores disfarçados de homens públicos, disfarçados de magistrados, estão amedrontando um país inteiro”.
Confira:
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