O governo de Israel informou nesta segunda-feira, 9, que retomou o controle das comunidades ao redor da Faixa de Gaza. Há dois dias, o Hamas iniciou um ataque contra o território israelense. Após restabelecer o controle, o ministro da defesa de Israel, Yoav Galant, ordenou bloqueio total em Gaza. “Sem eletricidade, sem alimentos e combustível”, disse. O confronto entre o grupo palestino Hamas e Israel entrou em seu terceiro dia e já soma ao menos 1.120 mortos e uma onda de destruição. Novos tiroteios já foram registrados nesta segunda, além de bombardeios que ocorreram no fim de semana. Forças dos dois lados se enfrentam em diversas frentes de batalha. No domingo, 8, o dia foi considerado o mais mortal de violência em Israel em mais de 50 anos. Autoridades do Hamas e de Israel confirmaram que israelenses foram feitos de reféns pelos palestinos. Segundo líderes do grupo, soldados e civis, incluindo mulheres e menores de idade, estariam entre os capturados e só seriam liberados pelo Hamas após a soltura de prisioneiros do grupo detidos em Israel. De acordo com o último balanço das autoridades, foram 700 mortes em Israel, 413 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia.
O ataque começou na manhã de sábado, 7, quando o Hamas, grupo político que comanda o território da Faixa de Gaza, disparou milhares de mísseis e atacou cidades israelenses. A ofensiva pegou Israel de surpresa e deixou diversas vítimas no país, com centenas de mortos e uma onda de destruição. A ofensiva provocou uma resposta de Israel, que lançou a Operação Espada de Ferro, na qual aviões bombardearam estruturas do grupo em Gaza. Segundo as autoridades israelenses, os alvos eram instalações militares e centros de comando. Ao todo, pelo menos 370 palestinos morreram no contra-ataque israelense.
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