Monique Mello - 10/11/2023 11h58 | atualizado em 10/11/2023 12h28
A passagem de Rafah, que separa a Faixa de Gaza do Egito, voltou a ser fechada para pedestres, desta vez antes que os 34 brasileiros autorizados atravessassem. O fechamento ocorreu por volta das 10h30 (horário de Brasília), desta sexta-feira (10), e a fronteira é a única rota de saída da zona de guerra entre Israel e Hamas.
O motivo da interdição seria um incidente na linha que separa o norte e o sul de Israel. Dois motoristas de ambulância teriam sido presos. A fiscalização feita pelos agentes de Israel e do Egito está com maior rigor, devido à desconfiança de que terroristas do Hamas possam se infiltrar nas ambulâncias. Com isto, a passagem pelo posto de Rafah está mais demorada.
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As ambulâncias são responsáveis por carregar feridos para fora de Gaza, território controlado pelo grupo terrorista Hamas.
O grupo de brasileiros havia sido incluído na lista de autorizados a deixar Gaza, após uma longa espera, no 35º dia de conflito. A previsão é de que eles não consigam atravessar ainda nesta sexta, bem como todos os outros cidadãos com dupla nacionalidade liberados para sair da área de conflito.
De acordo com Itamaraty, o grupo de brasileiros e familiares que estava retido em Gaza se encontra no posto fronteiriço de Rafah, desde as 7 da manhã, hora local (2h no horário de Brasília), à espera.
Em coletiva na manhã desta sexta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse não saber quando ocorrerá a abertura do posto de Rafah.
– A situação de Gaza não me permite dizer se será hoje, amanhã ou quando, são números e questões que dificultam a abertura. Governo brasileiro tem mantido contato com as autoridades, sempre examinando a possibilidade da libertação dos brasileiros no menor tempo possível – afirmou.
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