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atualizado
Durante os Jogos Olímpicos realizados no Rio de Janeiro em 2016, 11 indivíduos suspeitos de ligação com o grupo radical libanês Hezbollah foram detidos sob acusação de conspirar para realizar ataques durante o evento esportivo. Essas prisões foram realizadas como parte da Operação #Hashtag e ocorreram em diversos estados brasileiros, incluindo Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, em 21 de julho de 2016.
Naquela época, o então Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, anunciou que o serviço de inteligência do governo havia identificado mensagens em grupos de Telegram e WhatsApp sobre “atos preparatórios” de ataques. Além disso, foi revelado que os membros brasileiros do Hezbollah haviam prestado juramentos de lealdade ao Estado Islâmico por meio da internet.
Os grupos também trocaram mensagens comemorando os atentados terroristas em Nice, na França, que mataram 84 pessoas no dia 14 de julho daquele ano. Um dos integrantes também teria entrado em contato com um site no Paraguai para comprar um fuzil AK 47.
“Houve um primeiro contato com o Estado Islâmico. Houve um juramento. Na sequência, houve uma série de atos preparatórios. Depois, esse grupo passou a entender que, com as Olimpíadas, o Brasil poderia se tornar uma alvo”, informou Moraes, na época.
Táticas de guerrilha
Através de quebras de sigilo telefônico e de dados, foram identificados indícios de intolerância racial, de gênero e religiosa entre os investigados, assim como compartilhamento de táticas de guerrilha e informações sobre o uso de armas, de acordo com a Justiça Federal.
Diante das ameaças de atos terroristas, mais de 50 países, em colaboração com o FBI (Polícia Federal americana), a CIA (serviço de inteligência dos Estados Unidos) e o Mossad (serviço de inteligência de Israel), auxiliaram na supervisão da segurança dos jogos no Brasil. Além disso, o Centro Internacional de Antiterrorismo ofereceu apoio às investigações.
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