Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, determinou a demissão de quatro membros da Polícia Civil, incluindo um delegado e três investigadores, por envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Esses policiais foram acusados de fornecer informações confidenciais à organização criminosa, facilitando atividades ilícitas como tráfico de drogas.
Essa decisão segue a rejeição de um recurso de apelação criminal pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) em julho.
Os policiais envolvidos, Fernando Toshiyuki Fujino (delegado), Carlos Moroni Filho, Marcos Roberto Munhoz e Willian Felipe Martins Soares (investigadores), foram capturados em 2013 em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP.
A operação desvendou um esquema onde os policiais recebiam suborno para proteger traficantes ligados ao PCC e vazar informações sigilosas.
Eles trabalhavam na Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) em Sorocaba na época.
Os acusados enfrentaram diversos crimes, incluindo formação de quadrilha, falsidade ideológica, concussão, extorsão, tráfico de entorpecentes e associação ao tráfico. Moroni e Munhoz foram condenados em 2019 a seis anos em regime semiaberto e perda dos cargos, enquanto Fujino e Soares receberam penas de dois anos em regime semiaberto, além da perda de cargos.
Todos foram presos em setembro deste ano para cumprimento das penas.
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