Premiação a Messi foi um agrado ao mercado que a Fifa tanto quer: o dos Estados Unidos
São Paulo, Brasil
Foi tão constrangedor quanto injusto.
E absolutamente político.
Para agradar aos Estados Unidos, sede da próxima Copa América e Copa do Mundo.
País que a Fifa deseja desesperadamente difundir o futebol masculino.
Nada melhor dar o prêmio à grande estrela que mostrou todo seu talento por lá.
Mas diante de adversários fraquíssimos.
Chegou o momento que o prêmio de melhor do mundo foi dado, mas não de forma merecida para Lionel Messi.
O argentino venceu hoje o The Best, recompensa por ter sido o mais importante, decisivo, significativo atleta de 2023.
Definitivamente, ele não foi.
No período entre 19 de dezembro de 2022, até 20 de agosto de 2023, não fez por merecer o troféu.
São oito estátuas dadas pela Fifa.
E oito Bolas de Ouro, entregues pela France Football.
Nos últimos quatro anos, conseguiu três Bolas de Ouro, dois prêmios The Best. Foi capitão da Argentina na conquista da Copa do Mundo, da Copa América.
Não há o que discutir: é a carreira mais premiada da história.
Tudo já era maravilhoso demais.
Não era necessária a cena constrangedora deste 15 de janeiro de 2024.
Quando Thierry Henry anunciou que Messi era o vencedor, em Londres, houve o pior momento da história do prêmio The Best.
Messi não estava para buscar o troféu.
Ele foi muito bem aconselhado a ficar treinando no Inter Miami.
Para evitar eventuais vaias ou as míseras palmas que foram dadas, quando seu nome foi anunciado.
Porque todos, que estavam na entrega da premiação e quem acompanha futebol, com mínimo interesse, sabiam que o vencedor deveria ser o Haaland.
Não há comparação nas conquistas de um e do outro, no período, da premiação.
Cadê Messi? Haaland? Mbappé? O ex-jogador Henry com o prêmio de melhor do mundo. Vexame
A diferença da importância dos títulos é vergonhosa: Campeonato Francês e Leagues Cup para o argentino. O norueguês conquistou a Champions League, a Premier League e Copa da Inglaterra.
Messi marcou 24 gols e deu oito assistências, em 32 jogos. Já Haaland, 35 gols e seis assistências, em 45 partidas.
Mbappé, o terceiro colocado, só venceu o Campeonato Francês, que Messi também venceu.
Na lista dos dez melhores não há um brasileiro. Depois de Messi e Haaland, Mbappé, foram os mais votados: De Bruyne, Osimhen, Rodri, Álvarez, Bernardo Silva, Gundogan e Khvicha Kvaratskhelia.
Messi e Haarland ficaram empatados nos números de votos.
Mas no regulamento da premiação, vence quem tem mais eleitores entre os capitães de seleções. Lembrando que torcida e jornalistas também votam. Torcedores ficaram com Messi e os jornalistas, com Haaland.
O constrangedor é que além de Messi não aparecer, Haaland e Mbappé também não foram até Londres. Porque os dois sabiam que não venceriam.
É preciso matar a ingenuidade.
Na premiação da Fifa conta muito a política.
E ela foi feita, com Messi melhor do mundo sem merecer.
Vitória da campanha em transformar os Estados Unidos uma potência no futebol.
Hoje, a Fifa fez um agrado ao mercado mais rico do planeta...
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