Um recente estudo australiano, publicado na revista The Lancet Regional Health – Western Pacific, vem sugerindo que níveis muito altos do chamado “colesterol bom”, o HDL, podem estar associados a um aumento na ocorrência de demência entre pessoas idosas.
Os cientistas da Universidade de Monash, na Austrália, realizaram um acompanhamento por mais de seis anos. Isto com cerca de 18.688 participantes, com idade igual ou superior a 65 anos.
No início do estudo, todos eram considerados saudáveis, sem quaisquer diagnósticos de doenças físicas ou mentais. Ao término do período, contudo, 850 dos participantes acabaram sendo diagnosticados com demência, representando 4,6% do total.
Altos níveis de HDL podem aumentar em até 42% o risco de demência
De acordo com a pesquisa, o risco de desenvolver demência cognitiva foi 27% superior entre aqueles participantes que apresentavam altos níveis de HDL no início do estudo.
Entre os participantes que contavam com 75 anos ou mais, o risco aumentou para 42% se comparados àqueles com colesterol em nível ideal.
O estudo definiu como “excessivamente elevados” níveis de HDL acima de 80 mg/dL. Os níveis considerados normais e utilizados como referência pela pesquisa variavam de 40 a 60 mg/dL.
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