
A investigação do assassinato do policial penal e empresário José Françualdo Leite Nobrega está conduzindo para um cenário de extrema crueldade.
O principal acusado, Manelito Lima Júnior, tinha uma amizade de 15 anos com o policial e, segundo relato de familiares, a vítima chegou a pagar um tratamento de coluna e ainda ajudou o algoz a ter um apartamento.
O suspeito trabalhava na loja de material de construção do policial penal.
José Fagner, irmão do servidor assassinado, disse o seguinte:
“Meu irmão considerava Manelito como um irmão”.
Fagner ainda revelou:
“O Manelito tinha um problema sério de coluna e o meu irmão pagou o tratamento dele. E não foi barato na época. Tinha ficado mais de R$ 70 mil”.
Françualdo ainda ajudou o amigo a ter um teto para morar, lembrou o irmão:
“Tanto é que tinha um apartamento que meu irmão havia praticamente dado para o Manelito. Ele tinha que pagar parcelas de R$ 100 até quitar. Meu irmão praticamente deu o apartamento”.
E disse ainda:
“Ele tinha o maior medo de magoar o Manelito. Quando o Manelito fazia uma coisa errada, meu irmão preferia não brigar, porque o Manelito parecia uma pessoa muito boa, era incapaz de fazer coisa errada e por maldade”.
Por fim, desabafou:
“Ele é frio. Manelito é muito frio”.
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