segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Americanas revela prejuízo de R$ 4,6 bilhões nos primeiros nove meses de 2023

A Americanas registrou um prejuízo líquido de 4,61 bilhões de reais de janeiro a setembro de 2023, de acordo com o balanço corporativo divulgado pela varejista nesta segunda-feira, 26. A empresa, atualmente em recuperação judicial, destacou que esse valor representa uma redução de 23,5% em comparação com os nove primeiros meses de 2022, quando apresentou um prejuízo de 6,02 bilhões de reais.

A queda de 45,1% na receita líquida foi o principal fator que contribuiu para o déficit da Americanas durante o período analisado. Nos três primeiros trimestres de 2022, a receita da empresa alcançou 10,293 bilhões de reais.

O que motivou a baixa receita da Americanas?

A Americanas apontou a forte diminuição das vendas realizadas em seus canais digitais como a principal razão a baixa na receita.

Entre janeiro e setembro de 2023, a varejista registrou uma queda de 77,1% nas vendas digitais.

“No digital, onde se concentram as vendas de tickets mais altos, houve um abalo de confiança. Os clientes tinham preocupação em relação às entregas dos produtos e os sellers (vendedores) ficaram temerosos de não receber os repasses pelas vendas realizadas”, disse a Americanas em nota.

Nos nove primeiros meses de 2023, a Americanas registrou um volume bruto de mercadorias (GMV) de 4,8 bilhões de reais em seus canais digitais, representando 30% do total do GMV da empresa, que atingiu 16,1 bilhões de reais nesse período.

Comparando com o mesmo intervalo de tempo em 2022, os canais digitais da Americanas apresentaram um volume de vendas de 20,9 bilhões de reais, o que corresponde a 64% do total das vendas. No entanto, houve uma queda significativa nas vendas pelos canais digitais em 2023.

Enquanto isso, as lojas físicas da Americanas mantiveram uma performance mais estável. Entre janeiro e setembro de 2023, o volume de vendas nessas lojas foi de 9,3 bilhões de reais, em comparação com os 9,7 bilhões de reais registrados no mesmo período do ano anterior.


“A performance (das lojas físicas) melhorou à medida que as negociações com fornecedores evoluíram e o sortimento em loja foi sendo recomposto. Além disso, nesse período, também foi realizado trabalho de otimização do número de lojas, visando maior eficiência operacional”, disse a Americanas.

Com informações de O Antagonista

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