Em 22 de janeiro, o vereador Rubinho Nunes protocolou na Câmara um vídeo retratando um homem se masturbando, e um parecer que diz se tratar do padre. Milton Leite (União Brasil), presidente da Casa, enviou o conteúdo à Arquidiocese.
No dia seguinte, 23 de janeiro, a Arquidiocese divulgou posicionamento em que afirmava que o vídeo já havia sido investigado em 2020 e que, na ocasião, não teve "convicção suficiente sobre a materialidade da denúncia" contra Lancellotti.
A revista Oeste publicou na terça-feira (30) uma entrevista com um homem que relatou um suposto assédio sexual que teria sofrido do pároco.
Em seu novo posicionamento, nesta segunda, a Arquidiocese afirmou que não arquivou as denúncias recentes que recebeu sobre o padre, o que teria sido inferido erroneamente a partir da nota anterior, segundo a autoridade católica.
"Não houve e não há arquivamento dessa atual denúncia, e a Arquidiocese segue atenta aos ulteriores elementos sobre os fatos denunciados e a toda investigação séria, fazendo o que lhe compete conforme a norma da Igreja e investigando o caso na área de sua competência, distante de interesses ideológicos e políticos, com serenidade e objetividade", afirma também o texto.
A divulgação do novo posicionamento da Arquidiocese deu novo impulso à instalação da CPI. O tema deverá ser tratado nesta terça-feira (6) pelos vereadores no primeiro encontro do colégio de líderes do Legislativo neste ano.
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