Leiliane Lopes - 19/03/2024 15h12 | atualizado em 19/03/2024 15h48
Nesta terça-feira (19), os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), se encontraram com o presidente de Israel, Isaac Herzog, em Jerusalém. Durante o encontro, Caiado aproveitou para pedir desculpas pela fala do presidente Lula (PT) que comparou a ação militar em Gaza com o Holocausto.
– Peço desculpas em nome do povo, em nome de nós, brasileiros, pelas declarações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, ao desconhecer totalmente a história, fez uma comparação, a mais desastrosa possível, agredindo o povo judeu – disse o governador goiano.
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Os políticos brasileiros aceitaram o convite do governo israelense para visitar o país que foi alvo de um atentado terrorista em 7 de outubro, onde mais de 1,2 mil pessoas foram mortas e mais de 250 foram levadas como reféns pelos terroristas do Hamas.
Tarcísio e Caiado foram os primeiros governadores a assinarem a definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA, na sigla em inglês). A IHRA, composta por 35 países, tem como objetivo principal combater a crescente negação do Holocausto e o antissemitismo em escala global.
A definição adotada pela organização estipula que “o antissemitismo é uma determinada percepção dos judeus que se pode exprimir como ódio em relação aos judeus. Manifestações retóricas e físicas de antissemitismo são orientadas contra indivíduos judeus e não judeus e/ou contra os seus bens, contra as instituições comunitárias e as instalações religiosas judaicas.”
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