Por Caroline Oliveira (com informações da Sesapi)
O comerciante, com comorbidades, tinha 51 anos, residente de Bom Jesus é a segunda pessoa a morrer em decrrência da dengue no Piauí. A confirmação foi realizada pelo Laboratório Central do Piauí (Lacen) e pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). O paciente é também o segundo óbito do mesmo município, o primeiro era um lavrador que tinha 26 anos.
Ainda tem uma terceira morte, do município de Baixa Grande do Ribeiro, que está sendo investigada. Desta vez, a vítima seria um menino de 9 anos.
O Piauí notificou, até esta sexta-feira (15), 3.057 casos prováveis de dengue, onde 1.651 casos foram confirmados, sendo 284 encerrados por critério laboratorial. O município de Bom Jesus registrou de 674 casos prováveis e 284 confirmados por critério laboratorial.
Vale ressaltar que foi recomendado, pela Secretaria de Estado da Saúde, a utilização de carro fumacê no município de Bom Jesus , sendo realizada também reunião técnica no município com o apoio da equipe de nível central, visando a redução dos casos.
Foi recomendado um trabalho de mobilização, em âmbito municipal, orientando os moradores e utilizando os agentes de endemia, de limpeza pública e de agentes comunitários de saúde, inclusive sobre o manejo necessário no atendimento do paciente e na eliminação de criadouros, sendo esta uma das ações mais eficazes, para o controle das arboviroses.
Cobrando responsabilidades
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) e o Ministério Público Estadual estão enviando ofícios às Prefeituras cobrando providências sobre os imóveis e terrenos baldios que são potenciais criadouros do Aedes aegypti.
Há um surto da doença em 10 municípios da Chapada das Mangabeiras, que compõem as cidades de Alvorada do Gurguéia, Bom Jesus, Colônia do Gurguéia, Cristino Castro, Currais, Eliseu Martins, Manoel Emídio, Palmeira do Piauí e Santa Luz.
“Estão sendo encaminhados para os municípios, ofícios abordando a responsabilização com a questão dos domicílios e dos prédios públicos. Há uma preocupação em relação aos terrenos baldios, os fechados, eles são potenciais locais de criadouros e que precisam chamar atenção dos proprietários para que limpem e cuidem para que não seja um potencial transmissor”, disse a diretora da Unidade de Vigilância em Saúde as Sesapi, Cristiane Moura Fé.
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