Thamirys Andrade - 27/04/2024 17h19 | atualizado em 28/04/2024 08h07
Desaparecido desde o último dia 14 de abril, o soldado da PM Luca Romano, de 21 anos, foi “executado covardemente por criminosos”, segundo afirmou o delegado Fabiano Barbeiro, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, na última quinta-feira (25). A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, entretanto, ainda não confirmou o óbito.
– Ele foi executado covardemente por criminosos, integrantes do PCC [organização criminosa], que atuam na região no tráfico de drogas, e mataram o policial. E decidiram matar esse policial pelo simples fato de ele ser policial. Então, um ato covarde desses criminosos – disse Fabiano em entrevista à TV Tribuna.
O delegado afirma que, até a última quinta (25), as buscas foram realizadas por um cão farejador especializado em achar pessoas vivas. Entretano, a falta de resultados fez com que a polícia mudasse a abordagem.
– Se houve a morte, realmente, naquele local, a partir daí, e é o que nós faremos amanhã [sexta-feira], nós precisamos empregar um outro tipo de cachorro, que é aquele especializado na localização de material em decomposição – assinalou.
O delegado afirma que durante o período de buscas na Baixada Santista, a polícia achou seis corpos.
– Nesse período de 10, 11 dias de buscas, já foram encontrados seis corpos nesse local. Nós fizemos buscas em outros locais, também, mas a investigação acabou nos dando a certeza de que a desova do corpo foi lá – completou.
Soldado do 3º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), Luca foi visto pela última vez bebendo com amigos em uma adega em Guarujá (SP) e posteriormente em um ponto de tráfico de drogas na comunidade Santo Antônio. O carro do PM foi achado abandonado na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, e as chaves do veículo estavam sobre o porta malas.
Entre os dias 14 e 19 deste mês, a polícia prendeu sete homens suspeitos de envolvimento no crime.
A SSP-SP, por sua vez, não chegou a confirmar a morte da vítima, dizendo apenas que o caso está sob a investigação da Polícia Civil com apoio da Polícia Militar.
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