Sua conduta nesse enfrentamento à tirania de um servidor público, que acredita ter poderes ilimitados, reforçada pelos que se submetem aos seus desmandos, é pedagógica.
Em primeiro lugar, conhecer o adversário e seus reais poderes.
Quais são os poderes do adversário?
Uma caneta, um colegiado de pares domesticados, parcela de políticos corrompidos, acumpliciados, acuados, amedrontados e parcela de uma polícia subserviente (talvez outros apoios inconfessáveis e impublicáveis).
Mas, esses poderes podem ser exercidos em qualquer parte do mundo?
Não, apenas em território nacional.
Ele tem como atingir a pessoa física de um cidadão estrangeiro, no exterior?
Não, se esse cidadão não cometer crimes em território nacional, sujeitos a acordos de extradição.
Ele pode perseguir empresas do referido cidadão em território nacional e provocar prejuízos, sem que essa empresa cometa afrontas à legislação?
Pode, porém o servidor público teria que, ele mesmo, infringir as leis nacionais.
Os prejuízos que esse servidor poderia provocar, inviabilizariam a vida financeira desse cidadão?
Não, seria um prejuízo mínimo, quando comparado à fortuna do homem (reles milhões em relação a cerca de 1 TRILHÃO de reais de patrimônio).
A exposição pode, ao contrário, ser comercialmente muito interessante, rendendo divulgação mundial gratuita da contenda e da rede social.
Além do que, esse funcionário poderia ter que vir a responder pelas ilegalidades cometidas.
Mas como, se ele ainda detém a caneta e os meios de pressão?
Quando seus sustentáculos (mídia, políticos, compadrios e pressões de todos os tipos) forem suficientemente afrontados e detonados por forças mais poderosas e eficientes (opinião pública nacional e internacional, interesses de grandes corporações midiáticas, que já estão mudando, interesses eleitorais, financeiros, pressões externas e internas).
O "exposed" (exposição, que também pode ser entendida como "revelação" ou em grego, "apocalipse") está em andamento e os pilares de sustentação do frágil poder desse servidor estão sendo abalados.
É uma verdadeira pós-graduação na arte da guerra ou derrubada de um inimigo nocivo.
Conhecer o inimigo, seus reais poderes, pontos fracos, conhecer seus próprios poderes, capacidades e, se possível, vence-lo sem precisar iniciar a guerra propriamente dita.
Sun Tzu na veia.
Roberto Jefferson, Daniel Silveira, Allan dos Santos e tantos outros poderiam ter evitado tanto sofrimento, se tivessem aprendido essas lições antes de partirem para o enfrentamento de um inimigo que não teriam a menor chance de vencer.
A história agora é outra.
Que prossigam os jogos...
Pedro Possas. O autor é médico.
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