O chanceler de Israel, Israel Katz, reagiu com sarcasmo ao equívoco proferido pelo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, acerca da quantidade de crianças falecidas em Gaza, utilizando o X para expressar sua crítica.
Katz sugeriu, de forma irônica, a implementação de uma norma que exigisse capacidades numéricas básicas para candidatos à presidência, mencionando diretamente o perfil de Lula na plataforma.
O erro de Lula ocorreu durante um evento focado nos direitos infanto-juvenis, onde ele superestimou o número de mortes de crianças em Gaza, referindo-se a "12 milhões e 300 mil crianças" como vítimas.
Este número é desproporcionalmente alto, até mesmo quando comparado aos dados fornecidos pelo Hamas, que indicam um total de 30.035 palestinos falecidos.
Lula já admitiu anteriormente a prática de inflacionar estatísticas para gerar impacto. Em um encontro com apoiadores em 2014, ele compartilhou experiências de suas críticas internacionais ao Brasil, muitas vezes baseadas em dados exagerados e sem fontes confiáveis.
A tentativa de Lula de criticar Israel, amplificando narrativas de grupos terroristas, culminou em uma declaração tão exagerada que, segundo Katz, poderia causar constrangimento até mesmo entre os extremistas.
As relações entre Brasil e Israel continuam tensionadas após declarações polêmicas de Lula desde fevereiro.
Uma reunião em Washington entre os ministros Vieira e Katz buscou amenizar o atrito, focando na amizade entre as nações e na condenação ao antissemitismo. No entanto, a falta de um pedido de desculpas formal de Lula mantém o impasse, afetando a colaboração em áreas críticas como segurança, agricultura e tecnologia. Eventos subsequentes, incluindo visitas diplomáticas e movimentos políticos nacionais, refletem o mal-estar crescente nas relações bilaterais.
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