Bolsas de estudos para formação de novos professores, remédios para a farmácia popular e educação básica de crianças foram afetadas.
A causa é o rombo histórico nas contas públicas, porém não faltou para aliados. O pagamento de emendas não foi suspenso e o nosso dinheiro está sendo distribuído normalmente para os redutos eleitorais às vésperas das eleições.
Há um silêncio ensurdecedor dos lacradores de plantão, que sempre condenaram cortes de gastos visando o equilíbrio fiscal.
Nas Universidades, porém, docentes e alunos começam a entrar em greve para denunciar esses cortes - e talvez essa seja a ‘grande notícia’.
Tanto pelo fato de que a doutrinação em sala de aula dê um tempo - o que acho improvável - quanto pelo fato de que estão caindo na real e percebendo que este Lula nunca defendeu a educação de verdade para além do discurso eleitoral.
A lição disso é clara. Não existe dinheiro grátis e é preciso ter responsabilidade sobre o que se gasta, porque cada centavo torrado em políticas perdulárias é um centavo a menos para gastar onde realmente precisa. Excesso de gasto é morte.
Ramiro Rosário. Vereador em Porto Alegre.
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