sexta-feira, 31 de maio de 2024

BOMBA: EUA diz que terrorismo no mundo usa criptomoeda brasileira

 

 

 

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Segundo informações do InfoMoney, o subsecretário do Tesouro para o Terrorismo e Inteligência Financeira dos Estados Unidos, Brian Nelson, alertou durante a Consensus, o maior evento de criptomoedas do mundo, sobre o aumento no uso da criptomoeda Tether (USDT) por criminosos.


A USDT é uma stablecoin indexada ao dólar americano e é amplamente utilizada globalmente. No ano passado, o site InfoMoney revelou com exclusividade que essa moeda digital estava sendo empregada na região da rua 25 de Março, em São Paulo, para facilitar o contrabando. Além disso, dados da Receita Federal indicam que a USDT é a criptomoeda mais usada no Brasil.

Nelson destacou que moedas estáveis, como a USDT, têm sido alvo de pessoas sancionadas, golpistas e grupos terroristas. Além disso, ele ressaltou que outras criptomoedas, incluindo tokens não fungíveis (NFTs), também são suscetíveis a golpes e fraudes.


Durante sua palestra em Austin, no Texas, Nelson enfatizou que os criminosos virtuais exploram jurisdições e produtos financeiros com procedimentos fracos de combate à lavagem de dinheiro e ao terrorismo. Ele alertou que alguns provedores de ativos virtuais não estão cumprindo adequadamente suas obrigações de conformidade, o que representa um risco à segurança nacional dos EUA.

O subsecretário também mencionou a ação conjunta do Tesouro americano e outros órgãos reguladores contra a Binance, uma corretora que admitiu múltiplas violações da legislação americana no ano passado e foi multada em US$ 4,36 bilhões. Nelson afirmou que essa medida foi tomada devido à quantidade extraordinária de atividades ilícitas observadas.

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Além disso, Nelson apontou que as plataformas NFT carecem de controles adequados para combater a lavagem de dinheiro e a evasão de sanções. Ele recomendou uma aplicação mais rigorosa de regulamentos tanto para os NFTs quanto para as plataformas onde são negociados.

Por fim, o subsecretário abordou a proposta de supervisionar serviços conhecidos como “mixers”, que misturam criptomoedas de várias fontes para ocultar sua origem. Embora essas soluções sejam essenciais para proteger a privacidade de usuários em países com governos ditatoriais, Nelson ressaltou que muitos desses serviços são usados para contornar os requisitos de identificação de investidores e combate à lavagem de dinheiro, tornando-os atrativos para atores mal-intencionados, como os da Coreia do Norte ou do Hamas.

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