quinta-feira, 20 de junho de 2024

Caso Djidja: inquérito é concluído pela polícia e 11 pessoas são indiciadas pela morte da ex-sinhazinha; VEJA NOMES

A mãe e o irmão da empresária e ex-sinhazinha do boi-bumbá Garantido, Djidja Cardoso, encontrada morta em Manaus, serão indiciados por tortura com resultado de morte, tráfico de drogas e outros 12 crimes. O inquérito concluído pela Polícia Civil resultou no indiciamento de um total de 11 pessoas, conforme divulgado nesta quarta-feira (19) pelo delegado Cícero Túlio, responsável pelas investigações do caso.


O grupo é suspeito de fornecer e distribuir cetamina, além de incentivar e promover o uso recreativo da droga. A Polícia Civil investigou se a morte de Djidja foi causada por overdose dessa substância.

O delegado convocou uma coletiva de imprensa para esta quinta-feira (20), onde fornecerá mais informações sobre o desfecho das investigações.


Além da mãe e do irmão de Djidja, estão detidos funcionários do salão de beleza da família, o ex-namorado da empresária, o coach e ex-personal trainer da família, bem como dois funcionários de uma clínica veterinária suspeita de fornecer cetamina ao grupo.

A Justiça do Amazonas concedeu prisão domiciliar à maquiadora Claudiele Santos da Silva, ao maquiador Marlisson Vasconcelos Dantas e a um dos funcionários da clínica veterinária apontada como fornecedora de cetamina para a família de Djidja.


A seguir, as pessoas que foram presas até o momento:

  1. Ademar Farias Cardoso Neto, irmão de Djidja Cardoso.
  2. Cleusimar Cardoso Rodrigues, mãe de Djidja.
  3. Verônica da Costa Seixas, gerente do salão de beleza Belle Femme.
  4. Marlisson Vasconcelos Dantas, cabeleireiro do mesmo salão.
  5. Claudiele Santos da Silva, maquiadora do mesmo salão.
  6. Bruno Roberto, ex-namorado de Djidja.
  7. Hatus Silveira, identificado como personal trainer de Djidja.
  8. Dois funcionários da clínica veterinária suspeita de fornecer cetamina à família Cardoso.
  9. José Máximo de Oliveira, proprietário da clínica veterinária também suspeita de fornecer cetamina à família Cardoso.

Segundo a polícia, a mãe de Djidja, Cleusimar Cardoso, costumava gravar a família sob efeito de cetamina e registrava os momentos em que os filhos aplicavam a substância utilizando seringas.


As imagens, obtidas com exclusividade pela Rede Amazônica, foram incluídas pela polícia na investigação do caso. Elas foram capturadas na casa onde Djidja foi encontrada morta, na Zona Norte de Manaus. (Veja no vídeo acima).

Quanto à causa da morte de Djidja, o laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) aponta que foi causada por um edema cerebral que afetou o funcionamento do coração e da respiração. No entanto, o laudo não especifica o que teria levado Djidja a esse quadro.


A principal hipótese da polícia é que a morte da ex-sinhazinha esteja relacionada a uma overdose de cetamina, uma substância anestésica que provoca efeitos alucinógenos, sensação de bem-estar e tem potencial sedativo quando usada como droga recreativa. O resultado final da necropsia e o exame toxicológico devem ser concluídos ainda este mês.

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