O Primeiro Comando da Capital (PCC) tem ameaçado de morte executivos do setor de combustível que se manifestam publicamente contra a expansão da organização criminosa no ramo. Essas ameaças também se estendem a familiares, conforme relatado por fontes do setor empresarial.
Há um mês, o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, revelou que o PCC controla 1,1 mil postos de combustível em todo o país. De acordo com depoimentos à reportagem, membros da facção realizam ligações telefônicas intimidadoras e enviam correspondências com mensagens veladas aos alvos.
Esse procedimento também é aplicado aos proprietários dos postos, com o objetivo de cooptá-los para expandir a rede criminosa. A recusa em colaborar pode resultar em risco de vida.
Além disso, o modus operandi inclui sufocar financeiramente postos de gasolina específicos, que estão sob controle do crime, para facilitar a “rendição” daqueles que não fazem parte do PCC.
Durante a 17ª edição da Itaú BBA Latam CEO Conference em Nova York, o governador Tarcísio Gomes de Freitas afirmou que o PCC controla 1,1 mil postos de gasolina e está iniciando a aquisição de usinas de etanol.
“O PCC não pagará o preço justo pela cana-de-açúcar”, declarou Freitas. “A facção chantageará os produtores para obter um preço menor.”
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