A AFG Brasil viu suas receitas despencarem de R$ 1,5 bilhão em 2020 para apenas R$ 1,5 milhão em 2023, uma queda de 99,9%.
Em manifestação datada de 14 de junho, a administradora judicial destacou a drástica redução de faturamento, tornando inviável o pagamento das dívidas acumuladas.
"Verifica-se que no ano em que a recuperação judicial foi requerida, houve o faturamento de R$ 1.559.208.704, enquanto no último exercício registrado, o faturamento foi de R$ 1.581.818, ou seja, uma redução de 99,9% do faturamento, desde o ano em que foi requerida a recuperação judicial", disse a administradora.
Segundo informações, funcionários da AFG Brasil estão com salários atrasados. Ao que tudo indica, o juiz responsável pelo caso deve decidir sobre o pedido de falência em breve.
O Poder Judiciário deve em breve proferir uma sentença sobre o caso.
De acordo com o processo, a AFG Brasil atribuiu a dívida astronômica à pandemia de Covid-19 e à desvalorização do Real.
“Esse cenário, de acordo com a narrativa da requerente, impactou negativamente a empresa que, a despeito de seu histórico de sucesso, necessita da intervenção do Poder Judiciário para o reequilíbrio de sua atividade”, diz trecho do processo.
A AFG Brasil iniciou suas atividades no comércio de commodities em 2002, inicialmente no mercado interno brasileiro. Em 2013, expandiu para outros mercados, exportando grãos para países da Ásia, Europa e Américas. Em 2019, a empresa foi destaque no prêmio “Melhores do Agronegócio” promovido pela revista Globo Rural.
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