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A ‘mercearia de bairro’, conforme definiu o Estadão, conseguiu arrematar o maior lote do malfadado certame realizado na quinta-feira (6), correspondente a 147,3 mil toneladas do grão.
Assim, deverá receber do governo petista a bagatela de 736,3 milhões de reais.
Evidentemente, a vitória dessa empresa no milionário leilão está sendo extremamente questionada.
Parece inconcebível que um estabelecimento voltado para a venda de queijos na região central de Macapá (AP), tenha expertise para realizar uma importação tão vultosa.
Entretanto, a Wisley A. de Souza Ltda acaba de dizer o que parece inacreditável.
A empresa afirma ter mais de 17 anos de experiência no comércio atacadista, armazenagem e distribuição de produtos alimentícios em todo Brasil.
Diz ainda que é capacitada e está pronta para acelerar a importação de arroz.
Fez essas afirmações numa nota distribuída para a imprensa.
Entretanto, mesmo diante do que garante a ‘mercearia de bairro’ algumas questões estão no vácuo:
- Porque houve uma alteração nos dados do capital social da empresa dias antes do leilão?
- Qual estrutura a empresa dispõe hoje para importar e transportar 150 mil toneladas?
- A empresa vai pagar 5% dos R$ 700 milhões em tempo?
- De quem a empresa vai importar? Quais países?
- Quais outras operações a empresa tem além da Queijo Minas em Macapá?
- Quais produtos a empresa distribui no Norte do país e qual o volume?
Parece que vamos ficar sem respostas.
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