Thamirys Andrade - 05/08/2024 13h07 | atualizado em 05/08/2024 13h43
Morreu nesta segunda-feira (5) o ex-jogador do Flamengo, Adílio, aos 68 anos, em decorrência de um câncer no pâncreas. Ícone do futebol brasileiro, ele estava internado em um hospital da Zona Oeste do Rio de Janeiro, mas seu estado de saúde se agravou, e o campeão mundial não resistiu.
Em publicação nas redes sociais, o time rubro negro deixou uma homenagem ao craque, destacando que, assim como sua camisa de número 8 representa, Adílio é “infinito”.
– Um anjo rubro-negro que voa rumo à eternidade. As asas de um moleque sonhador o fizeram superar qualquer muro. Os campos da Gávea construíram amizades angelicais. Seus pés pareciam flutuar com a bola nos pés e foi assim que Adílio conquistou o mundo vestindo o Manto Sagrado – declarou.
O clube prosseguiu dizendo que o “sorriso”, a “generosidade” e a “bondade” do ex-meia “encantaram a quem o conheceu”.
– O símbolo máximo do rubro-negrismo expresso no abraço infinito: comemorar gol de título com os braços rumo aos céus, dando jeito para cabermos milhões de nós na catarse de euforia, amor e paixão. Seus gols, dribles e comemorações marcaram para sempre a história do Mais Querido – adicionou.
– Todo rubro-negro tem o privilégio de poder reverenciar o “Brown” como integrante da prateleira mais alta do nosso panteão. Hoje, nos despedimos do nosso Camisa 8, mas para nossa sorte, assim como o traçado do número eternizado, Adílio é infinito – completou o Flamengo.
Adílio é um dos maiores nomes da história do Flamengo, tendo jogado no clube entre os anos de 1975 e 1987, ao lado de Zico, e atuado como técnico na base. Durante sua trajetória, o clube venceu diversos campeonatos, incluindo o Mundial e a Libertadores de 1981. Ao completar 68 anos em maio, ele recebeu uma festa por parte do Flamengo no museu do time, na Gávea.
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