A General Motors decidiu demitir mais de 1.000 funcionários assalariados em sua divisão de software e serviços em uma tentativa de otimizar suas operações globalmente.
Entre as demissões, cerca de 600 ocorreram no campus tecnológico da GM próximo a Detroit, em Warren, Michigan. Essas demissões foram anunciadas menos de seis meses após mudanças na liderança, que incluíram a saída de Mike Abbott, ex-executivo da Apple, devido a problemas de saúde.
Em comunicado, a GM destacou a necessidade de “simplificar para velocidade e excelência, fazer escolhas ousadas e priorizar os investimentos que terão o maior impacto”. A montadora expressou gratidão aos funcionários que ajudaram a construir uma base sólida para a empresa.
A montadora não divulgou o número exato de cortes, mas fontes indicaram que as demissões representam cerca de 1,3% da força de trabalho assalariada global da GM, que contava com aproximadamente 76.000 funcionários no final do ano passado, incluindo 53.000 nos Estados Unidos.
Os cortes ocorrem em um momento em que as montadoras estão buscando reduzir custos e ajustar suas equipes em resposta a preocupações sobre uma possível desaceleração no setor, enquanto continuam a investir bilhões de dólares em mercados emergentes, como veículos elétricos e sistemas baseados em software.
A divisão de software e serviços da GM inclui uma ampla gama de áreas, desde sistemas de infoentretenimento até a marca OnStar, além de novos serviços baseados em assinaturas e o desenvolvimento de veículos avançados.
Após a saída de Abbott, Baris Cetinok e Dave Richardson assumiram as funções de liderança. Cetinok, com ampla experiência em software, lidera o gerenciamento de produtos de software e serviços, enquanto Richardson é responsável pela engenharia de software, incluindo plataformas embarcadas e sistemas avançados como o Super Cruise. Ambos estão baseados no Mountain View Technical Center da GM na Califórnia.
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