metrópoles Manoela Alcântara
atualizado
Após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que bloqueou as contas financeiras da Starlink no Brasil, Elon Musk voltou a usar a rede X para se pronunciar.
Ao citar nominalmente o Metrópoles e compartilhar a informação de que todos os “gestores da Starlink no Brasil foram notificados e intimados para regularizar os valores devidos à Justiça brasileira pela X”, Musk atacou o ministro e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No post, Musk diz: “O tirano, @Alexandre, é ditador do Brasil. Lula é seu cachorrinho de colo”. Veja a publicação.
Em outro post, Musk continuou: “Esse cara @Alexandre é um criminoso da pior espécie, disfarçado de juiz”. Veja aqui.
Moraes x Musk
Nesta quarta-feira (28/8), Moraes emitiu um mandado de intimação digital contra o dono da rede X, Elon Musk. Na decisão, o magistrado exige que a empresa identifique um representante legal no Brasil em 24h. Após a decisão, o ministro bloqueou as contas da empresa Starlink Holding no Brasil, que também pertence ao bilionário, devido à ausência de representantes.
Moraes, na semana passada, entendeu que existia um “grupo econômico de fato” comandado por Elon Musk e, em 18 de agosto, bloqueou todos os valores financeiros da empresa no Brasil, com o intuito de garantir o pagamento de multas aplicadas pela Justiça brasileira contra a rede social.
Todos os gestores da Starlink no Brasil receberam notificações e foram intimados a responder pelos valores devidos à Justiça brasileira pela rede X.
Representante legal
O escritório da rede social X no Brasil foi fechado por Musk, após embates com o ministro Alexandre de Moraes. O bilionário alegou não concordar com as multas aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal e com a determinação de retirada de conteúdos publicados por usuários na rede social que violem o Estado Democrático de Direito e a legislação brasileira.
Com a saída do escritório no país, Moraes começou a demandar que Musk estabelecesse um representante legal para responder oficialmente pelos atos da plataforma.
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