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Thiago era professor de direito e secretário de Modernização e Transformação Digital do Guarujá, no litoral de São Paulo.
Às 20h45 desta terça, Avanci matou a mãe, o cachorro e, em seguida, tirou a própria vida, depois de ser exonerado do cargo.
Conforme apurado, há cerca de 15 dias, o adolescente reclamou de estar sentindo dores no ânus para a psicóloga. Tempo depois, Thiago entregou para o irmão, pai do sobrinho, um envelope com um pen-drive e documentos, os quais transferiram até mesmo o carro do ex-secretário para o nome do irmão.
Após a entrega, ele pediu o envelope de volta, mas a cunhada resolveu investigar o conteúdo armazenado no dispositivo. Lá, ela encontrou vídeos que mostram Thiago tendo relações sexuais com o adolescente. Ele estuprava o menor há pelo menos um ano. Com a descoberta, a família registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos.
Na terça, a polícia foi à casa onde ele vivia, uma edícula localizada na Rua das Samambaias, no bairro Balneário Praia de Pernambuco, em Guarujá, para cumprir um mandado de busca e apreensão. Na casa da frente, viviam a mãe de Thiago, Sueli Nastri De Souza Avanci, de 72 anos, e o sobrinho, vítima dos abusos.
Nas buscas, a Polícia Civil apreendeu um revólver na casa de Thiago, que não estava no local. Na manhã desta terça, ele prestou depoimento à polícia e entregou uma pistola.
Quando voltou para casa, o ex-secretário gravou um vídeo de 14 minutos, no qual ele dava mais de 15 medicamentos para a mãe. No registro, ele dizia estar cansado da vida. Em seguida, ele disparou contra a cabeça da idosa e, na sequência, contra a própria cabeça. O cachorro da mulher também morreu, mas não apresentava ferimentos.
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