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Na petição, os advogados também alegam que as declarações do parlamentar com ataques a Lula estão sob imunidade parlamentar.
Em discurso na Cúpula Transatlântica, evento da ONU em novembro de 2023, Nikolas se referiu a Lula como “um ladrão que deveria estar na prisão”.
No caso de Alckmin, incluído entre as testemunhas de Nikolas Ferreira, a defesa citou declarações do vice-presidente em dezembro de 2017, nas quais ele ligou Lula à corrupção.
“Lula é o retrato do PT, partido envolvido em corrupção sem compromisso com as questões de natureza ética e sem limites”, disse Alckmin na ocasião, ao assumir a presidência do PSDB.
A defesa de Nikolas argumenta:
“No campo político comum são os ânimos exaltados e os excessos linguísticos. Com o devido respeito a acatamento, mas veja o exemplo de sua Excelência, o atual Vice-Presidente da República Federativa do Brasil, que em tempos não tão remotos, no âmbito de disputa política, já chegou a correlacionar o atual presidente com o mundo do crime, em diversos momentos”.
Além de Geraldo Alckmin, o deputado arrolou como testemunhas de defesa o ex-presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o deputado federal Luís Tibé, procurador parlamentar da Casa.
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