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O exército Israelense emitiu, na rede social X, ordem de evacuação “urgente” à população da zona do planalto de Bekaa, no leste do Líbano, alertando para “ataque iminente”. O porta-voz das Forças Armadas do país, Avichay Adraee, afirmou que “edifícios na zona de Temnine” são “instalações que pertencem ao Hezbollah“.
O alerta foi feito horas depois de Israel ter realizado dezenas de ataques aéreos no Líbano, nessa quarta-feira (16/10), que mataram 16 pessoas numa cidade ao sul do país e causaram destruição generalizada.
Um ataque aéreo atribuído a Israel também teve como alvo a cidade costeira síria de Latakia, na madrugada desta quinta-feira (17/10), causando incêndios, segundo a agência oficial local Sana, sem relatar vítimas.
Este ataque teve como alvo “um depósito de armas”, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, uma ONG sediada no Reino Unido com vasta rede de fontes no país.
Israel acusa frequentemente o Hezbollah, contra quem está em guerra aberta desde 23 de setembro no Líbano, de transportar armas da Síria, um país apoiado pelo Irã.
Mais ao sul, no Iêmen, os Estados Unidos anunciaram na noite de quarta-feira que usaram bombardeiros B-2 para destruir depósitos subterrâneos de armas dos Huthis, grupo que ataca navios cargueiros no Mar Vermelho e também é financiado por Teerã.
Resposta ao Irã
Paralelamente à sua guerra contra o Hezbollah e o Hamas palestino na Faixa de Gaza, também aliado do Irã, Israel afirma que está preparando sua resposta ao ataque com mísseis iranianos em 1º de outubro contra seu território.
O chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, reiterou que o seu país “responderá de maneira determinada” a um possível ataque.
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