CNN Brasil.
Um caso de morte durante um exame de ressonância magnética acendeu alerta neste sábado (26). O empresário Fábio Mocci Rodrigues Jardim, de 42 anos, morreu durante o procedimento realizado na cabeça em uma clínica em Santos, no litoral paulista, na tarde da última terça-feira (22). À CNN, a viúva de Fábio e comerciante, Sabrina Altenburg Penna, afirmou que o marido sofreu uma parada cardiorrespiratória na sala do exame. A ressonância magnética (RM) é um tipo de exame de imagem cada vez mais utilizado nos dias de hoje. Apesar disso, podem prevalecer algumas dúvidas sobre o procedimento, como se ele oferece riscos, possui contraindicações e efeitos colaterais. Quais os riscos de uma ressonância magnética? Em conversa com a CNN, o clínico geral Marcelo Bechara explica que a ressonância magnética é um exame "extremamente seguro", mas que assim como todo procedimento, pode oferecer riscos se não for bem executado. "O pior deles seria a interferência com dispositivo metálico, por conta do campo magnético. Essas interferências podem ocorrer com dispositivos como marca-passo e implantes cocleares." De acordo com o especialista, pacientes que apresentem claustrofobia, ou seja, medo irracional de ambientes fechados, também podem "sofrer" com o exame, que ocorre em ambiente fechado. Outra reação pode acontecer referente ao contraste. Mesmo assim, é difícil pacientes apresentarem reação alérgica a ele. A sedação, se não administrada da forma e nas doses corretaa, também pode vir a ser um problema. Contraindicações Marcelo Bechara elenca algumas contraindicações do exame: Presença de dispositivos eletrônicos ou metálicos incompatíveis; Implantes metálicos não certificados para ressonância; Gravidez no primeiro trimestre; Claustrofobia severa sem sedação. Efeitos colaterais O profissional também apresenta alguns possíveis efeitos colaterais. São eles: Desconforto e ansiedade extrema em ambientes fechados; Reação alérgica leve ao contraste; Fibrose sistêmica no rim. https://stories.cnnbrasil.com.br/saude/exame-de-sangue-pode-detectar-90-dos-casos-de-alzheimer-diz-estudo/
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