O presidente da CPI das Apostas no Senado, Jorge Kajuru, disse o seguinte sobre o assunto:
“A Justiça já tem todo o material. É um trabalho em dobradinha com o Ministério Público de Goiás”, disse o parlamentar.
Kajuru não quis revelar os nomes dos atletas que teriam sido delatados.
Porém, os únicos dois jogadores que vêm sendo chamados a representar a Seleção nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 e cujos nomes já foram citados na CPI são os do meia Lucas Paquetá, do West Ham, e do atacante Luiz Henrique, do Botafogo.
No início de outubro, a comissão de inquérito transformou o convite que havia aprovado para Paquetá prestar depoimento em convocação – que impõe, por lei, a obrigatoriedade de comparecer ao colegiado na data definida pela CPI.
Os advogados do jogador pediram o adiamento do depoimento, inicialmente marcado para a última quarta-feira, argumentando que o prazo para Paquetá apresentar sua defesa à Federação Inglesa (FA, na sigla em inglês) vai até dezembro.
Se tivessem mantido o depoimento na data original, os senadores corriam o risco de o meia do time de Londres e da Seleção Brasileira manter-se em silêncio para não prejudicar sua defesa no processo de que é alvo na autoridade máxima do futebol na Inglaterra.
Em comunicado publicado recentemente em suas redes sociais, Paquetá afirmou que “continua negando” as acusações de ter forçado cartões amarelos como parte de um esquema envolvendo ganhos com apostas esportivas e está “ansioso para demonstrar sua inocência”.
Luiz Henrique, do Botafogo, falou sobre o assunto depois da goleada por 5 a 0 sobre o Peñarol na partida de ida da semifinal da Libertadores. “Querem apagar o meu brilho, mas eu sei que não vão conseguir. Deus está comigo, minha família está comigo e nada disso está acontecendo”, declarou o atacante.
Dirigentes do clube alvinegro fizeram uma série de visitas a senadores em outubro para dissuadi-los de chamar Luiz Henrique a depor.
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