quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

CEO da Rumble desafia novamente Moraes via X: ‘Repito, nos vemos no tribunal’

 Estadão

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O CEO da plataforma de vídeos Rumble, Chris Pavlovski, voltou a desafiar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira, 20. O magistrado é alvo de um processo movido na justiça dos Estados Unidos pela Rumble e pela empresa Trump Media, ligada ao presidente Donald Trump.

Pavlovski afirmou em uma publicação no X (antigo Twitter), que recebeu “mais uma ordem ilegal e sigilosa” do ministro do STF.

Estadão questionou o STF sobre essa nova ordem mencionada por Pavlovski, mas não obteve resposta até a publicação do texto.

A Rumble voltou a funcionar no Brasil em fevereiro deste ano. A plataforma, que estabelece uma política menos restrita de moderação de conteúdo, foi desativada no Brasil em dezembro de 2023 por discordar das exigências da Justiça brasileira. Ela é conhecida por abrigar personalidades e usuários conservadores e de direita como o blogueiro Allan dos Santos, foragido da Justiça brasileira, e jornalistas Paulo Figueiredo e Rodrigo Constantino.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes durante sessão plenária na tarde desta quarta-feira 19 na sede da coorte em Brasília. Foto: WILTON JUNIOR

A Trump Media e a Rumble acusam Moraes de violar a legislação norte-americana ao ordenar à plataforma a suspensão da conta de Allan dos Santos. O blogueiro bolsonarista é investigado pelo STF por propagação de desinformação e por ofensas a ministros da Corte brasileira.

Pavlovski já havia enviado um recado ao ministro através do X. Na quarta-feira, 19, o CEO fez uma publicação dizendo que “não cumprirá suas ordens ilegais”. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a responder a postagem na rede social dizendo que “o mundo precisa ser livre”.

A notícia da ação movida na justiça norte-americana contra Moraes tem sido usada por bolsonaristas para tentar tirar o foco da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado.

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